24 de out. de 2006

52 Honestidade

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Honestidade

A Honestidade não tem Preço

A história é comovente.

Fala de uma honestidade a toda prova, e é contada por Wladimir Petira, jovem prisioneiro de um campo de concentração no nordeste da Sibéria.

Wladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey. Ambos sabiam que daquele lugar poucos saiam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinha por objetivo mantê-los vivos por muito tempo.

A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados.

E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caia nas mãos. Wladimir tinha, numa caixa pequena, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar – coisa que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância. Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo. Certo dia Wladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo. E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: - “deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo.”

No dia seguinte da sua partida uma tempestade de neve, que durou três dias, tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões. Wladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal. Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Wladimir retornou ao campo.

Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais.

Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:
- Onde está o Andrey?

- Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros – respondeu ele – Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você!

Wladimir sentiu um forte aperto no coração. “Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo pensou. Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo: “Prezado Wladimir, escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço. Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas.” Andrey.

Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade. E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva em direção da luz.

Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas. Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d´alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres.

Fonte: www.momento.com.br
Colaboração: Taís Cristina da Silva - Jacareí-SP – Brasil
Correspondente do Leal desde 12abr2005.
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Um comentário:

  1. Anônimo24/10/06

    VIM VISITAR SEU BLOG, A SEU CONVITE. SOU DO FIM-DO-DIA. LI ALUMAS COISAS SUAS QUE GOSTEI.
    ABRAÇÃO,

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    ResponderExcluir

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