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22 de set. de 2010

Nosso Lar

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Nosso Lar

Ontem tive a oportunidade de ver o filme Nosso Lar.

Hoje, sou outra pessoa.
Ainda estou sob a influência da informação contida.
Levado à reflexão sobre minha própria Vida... penso... o que me aguarda?
Estou com 70 anos e certamente já percorri mais 50% do Caminho, então, é iminente minha chegada ao UMBRAL... quanto tempo lá ficarei até que haja o despertar?

Será que em algum tempo, no futuro, poderei ser faxineiro no Nosso Lar?
Incrível! O filme me colocou diante do Espelho!!!
Não gostei da imagem que lá vi refletida!!!
Desde já estou pedindo ajuda!
Reze por mim, por favor! Muito obrigado.
Fraternalmente,
Eudison - pré-umbralino
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3 de set. de 2010

Filme Nosso Lar

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Vida após vida
A esperada estreia de Nosso Lar

Filme revela a trajetória de autoconhecimento e transformação do médico André Luiz depois da morte

Luiz Fernando Vieira
Da Redação
Um dos maiores best sellers da história da literatura brasileira trata do tema vida após a morte. A narrativa é feita por alguém que já não estava mais neste plano, o médico André Luiz, assim como aquele que foi o canal para que a história chegasse ao papel, o médium Chico Xavier. A obra é Nosso Lar, publicação que serviu de base para a criação do filme homônimo, de Wagner de Assis, que estreia hoje nos cinemas brasileiros. As outras novidades do fim de semana (que podem ser conferidas na página 3), são a continuação da disputa entre eternos rivais Como Cães e Gatos 2 - A Vingança de Kitty Galore e o romântico Par Perfeito.

Nosso Lar revela como é esse lugar especial por meio da experiência do médico André Luiz. Um homem bem sucedido que viu sua vida sofrer uma grande reviravolta e mudou totalmente a forma de ver o mundo e as pessoas. O caminho para a mudança começa quando abre os olhos e percebe que não está mais vivo, embora sinta fome, sede e frio. André Luiz não pertence mais ao mundo dos encarnados e, ao seu redor, encontra uma planície escura, desértica, tenebrosa, marcada por gritos e seres que vivem à sombra, um lugar chamado Umbral pela doutrina espírita.

Ali o médico começa uma nova jornada de autoconhecimento e transformação, desde os primeiros dias numa dimensão de dor e sofrimento, até ser resgatado e levado para a cidade espiritual Nosso Lar, que dá nome ao filme e que paira nas camadas mais altas da atmosfera terrestre. Enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, André Luiz anseia por voltar à Terra e rever a família. No entanto, ao conseguir ver seus entes queridos, ele percebe a grande verdade: a vida continua para todos.

Para mostrar com detalhes o percurso do médico André Luiz e o lugar, de arquitetura ímpar, Nosso Lar contou com uma direção de arte caprichada e efeitos especiais jamais vistos em produções locais e que só foram possíveis graças à computação gráfica. Eles foram desenvolvidos no Canadá pela empresa Intelligent Creatures - a mesma responsável por filmes como Fonte da Vida, Babel e Watchmen. Foram mais de 350 imagens com algum tipo de inserção gerada por computadores. Quantidade de efeitos nunca tinha sido feita numa produção brasileira. Um trabalho que encantou até mesmo os experientes profissionais da equipe do supervisor de efeitos visuais Geoff D. E. Scott.

Outro destaque é o elenco, formado por profissionais experientes e de reconhecido talento. O cast traz Renato Prieto como André Luiz, Fernando Alves Pinto, Rosanne Mulholland, Inez Viana, Rodrigo dos Santos, Werner Schünemann, Clemente Viscaíno e ainda participações especiais de Ana Rosa, Othon Bastos e Paulo Goulart. A trilha sonora de Philip Glass e a fotografia de Ueli Steiger também valem o registro, pois foram essenciais para criar o clima do filme.

O livro - O filme leva às telas a mais importante obra do médium mineiro Chico Xavier que, através de relatos do espírito do médico André Luiz, descreve em detalhes a vida no lugar chamado Nosso Lar. A obra está em sua 60º edição no Brasil e já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares (somando mais de 16 milhões de leitores). Foi traduzida para o inglês, alemão, francês, espanhol, esperanto, russo, japonês, tcheco, braille, grego e é um dos campeões de venda da literatura espírita - considerado como um dos 10 melhores do século XX.
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Fonte:
http://www.gazetadigital.com.br/materias.php?codigo=269252&codcaderno=17&GED=6853&GEDDATA=2010-09-03&UGID=1700c4de4a86b8c7c232d7f2f31337a3
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16 de ago. de 2010

Filme Nosso Lar

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Caros amigos,

Acabo de ver o filme Nosso Lar.

É simplismente maravilhoso! O diretor Wagner de Assis conseguiu materializar a obra prima dos nossos amados André Luiz / Chico Xavier com perfeição em termos cinematográficos. Além disso, Wagner presta uma homenagem maravilhosa a Emmanual e Chico. As cenas da cidade Nosso Lar são perfeitas do ponto de vista de uma estética nova na cinematografia. Um detalhe; o filme apesar de ser temática espírita não é um filme somente para espíritas e sim para todos. Tem cenas emocionantes que nos leva as lágrimas que só um diretor espírita faria.

Parabéns Wagner Assis. Você fez o primeiro filme 100% espírita da história baseado numa obra espírita sem falar em espiritismo. O que você fez para o cinema, aprendemos com Kardec, Emmanuel, André e Chico Xavier.

Vamos ao cinema dia 3/9. Verei de novo.

OCEANO VIEIRA DE MELO
Documentarista e pesquisador espírita
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Colaboração:
Erda Nemitz
Holambra-SP
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31 de ago. de 2009

Contrastes

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Contrastes

Existem contrastes exprimindo desigualdades.

Muitas criaturas encarnadas querem fugir da vida humana; contudo, as filas da reencarnação congregam milhares de candidatos ansiosos pelo renascimento...

Legiões de trabalhadores se esquivam do trabalho, no entanto, sempre há multidões de desempregados...

Numerosos alunos negligenciam os estudos; todavia, inúmeros jovens não têm qualquer oportunidade de acesso às casas de instrução, embora o desejem ardentemente...


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Existem contrastes tecendo contradições.

Tudo prova a presença do Criador no Universo; todavia, mentes recheadas de conhecimento não creem na Realidade Divina...

Todos podemos dar algo em favor do próximo; no entanto, muitos possuem em abundância e nada oferecem a ninguém...

Temos a apologia da paz onipresente; contudo, extensa maioria forja a guerra dentro de sí mesmo...

Existem contrastes gravando ensinamentos.

Há direitos idênticos e deveres semelhantes; contudo, há vontade diferentes, experiências diversas e méritos desiguais...

A caridade mais oculta aos homens é, no entanto, a mais conhecida por Deus...

A vida humana constitui cópia imperfeita da Vida Espiritual; todavia, a perfeição das Grandes Almas Desencarnadas da Terra foi adquirida no solo rude do Planeta...

Autoria: Espírito André Luiz
Obra: O Espírito da Verdade
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Colaboração:
Fernando Gomes de Souza
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20 de ago. de 2009

Cumprir o próprio dever

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Cumprir o próprio dever.

Ninguém tranqüiliza ninguém, sem trazer a consciência tranqüila. Usar boas palavras e bons modos.
Qualquer viajante da estrada sabe afastar-se do pé de laranja azeda. Desconhecer ofensas.
A vida não constrange criatura alguma a passar recibo numa serpente para atormentar-se com ela. Auxiliar indistintamente.
Se a fonte escolhesse os elementos a que prestar benefício, decerto que a Terra seria, francamente, um planeta inabitável.
Não censurar.
A crítica nos traça a obrigação de fazer melhor do que aqueles que nós reprovamos.
Abençoar sempre.
Qualquer trato de solo agradece o adubo que se lhe dê. Jamais vingar-se. Pessoa alguma consegue ajudar a um doente, fazendo-se mais doente ainda.
Amar os inimigos.
A obra-prima de escultura nasce no sonho do artista que a concebe, mas não dispensa o concurso do buril que lhe dá forma.
Não se lastimar por fracasso do caminho.
O Sol, em cada hemisfério do mundo, começa a trabalhar de novo diariamente.
Saber cooperar, a fim de receber cooperação.
O próprio Cristo não consegue sozinho realizar a obra de redenção da Humanidade e, em iniciando o seu apostolado na Terra, procurou doze companheiros que lhe serviram de base à divina missão.

Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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Fonte:
http://bauruonline.ning.com/profiles/blog/show?id=2234797:BlogPost:23464&xgs=1
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Colaboração:
Daniela Marchi
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27 de abr. de 2009

A construção da crença

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A construção da crença

Ângela Bessa Linhares
25 Abr 2009

Imprimir Corrigir O que pode ser mais fantástico e inesperado para mim do que a realidade? - era a pergunta que o escritor Dostoievski se fazia. As problemáticas de hoje e as possibilidades da realidade conquistada socialmente são tão duras e severas como fantásticas e cheias de possibilidades de paz e bem; são, na verdade, complexas. São realidades que estão a exigir cada vez mais um encontro com a dimensão espiritual que todos temos.

Como se constrói a crença? - vemos muitas pessoas se perguntarem. Algumas falas, como ondas que vêm, nos mostram como algumas pessoas têm vivido esse caminho de construção da crença.

Outro dia ouvi, olha: - Tem um lugar do meu ser que eu sempre escuto, quando volto a mim. Meu eu se espalha o dia todo: entre panelas, meninos na escola e chuvas, consertos de canos e a rosa dália que plantei em um vaso da sala; tem uma hora que eu me procuro e não me acho entre meus sentidos ali. É então que eu me volto para uma espécie de eu mais profundo e vejo que tem um sentido espiritual que posso buscar. Quando estou muito afogada nas paixões e aperreios da lida do dia mesmo, sinto que esse sentido me foge e vem apenas como um relâmpago fugidio. Quando tento juntar os dois planos da vida, me percebendo como um ser espiritual para pensar minhas questões, parece que entro em uma construção que vou palmilhando como um caminho de sabedoria”.

León Denis nos lembra que a causa de nossas misérias morais é que pomos em oposição esses dois planos da vida ou focos psíquicos, como ele diz: o plano das vidas terrestres e o espiritual. Para identificar um com o outro, pode-se começar juntando nossa necessidade de justiça, nossas aspirações mais acalentadas, sonhos, sentimentos do belo e do bem, desejos de saber, a esse chamado “sentido íntimo” espiritual, que encerra nosso eu integral, como diz Kardec.

É que sob a superfície de nosso eu, agitado pelos temores e desejos, conflitos e esperanças, há um eu profundo onde se encontra nossa consciência integral, sede dos saberes e aprendizados que fizemos nas múltiplas reencarnações e nos períodos vividos entre uma reencarnação e outra. William James já observara: “Os prolongamentos do ‘eu’ consciente dilatam-se muito além do mundo da sensação e da razão, em certa região que se pode chamar mística ou sobrenatural”. A região de onde Jesus, com sua pedagogia do amor, nos chama.

Na verdade, como diz o espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, o que acumulamos em saber e amor, ao longo do tempo, se diz por meio de nossas tendências e faculdades, dificuldades e afetos, que nos apontam os aprendizados a fazer no agora. O que não aprendemos antes bate à porta como aprendizado a cobrar reflexão e ação; o que já sabemos vai impulsionando mais e mais nossa evolução.

O eu integral envolve a faculdade de perceber o mundo, de amar, sentir, pensar e querer, que acordam a nossa capacidade de sermos sujeito de escolhas afetivas e morais. Sabe-se que quanto maior a evolução do espírito, mais ele escolhe as formas e situações que vive na reencarnação terrestre. E, de algum modo, em geral, estudamos e escolhemos, antes de reencarnar, grande parte do que e como seriam nossos aprendizados fundamentais na reencarnação. O que não se pode esquecer é que os espíritos possuem graus de adiantamento, e o que não aprendemos agora o faremos depois; com dificuldades maiores, se deixamos se avolumar compromissos.

A crença se constrói cotidianamente; não é uma construção intelectual, somente, mas implica a (re)educação do sentimento e faculdades do ser imortal que somos.

A humanidade somos nós mesmos, os seres que ontem aqui estávamos e que voltamos para continuar nossa evolução pessoal e coletiva, muitas vezes mudando de lugar nas cenas da história.

Os impulsos de ontem vêm ao hoje para mudarmos, e não para nos vangloriarmos de nossa inferioridade. A vida de relação - conosco, com os objetos do mundo e com os outros, as esferas da educação, como diz Rousseau - nos chama a cumprir as experiências por meio das quais aprendemos a ser melhores. Já as noções elevadas da personalidade real - que vamos desenvolvendo como esse sentido íntimo, transcendente, que nos ajuda a nos percebemos como ser espiritual -, é um olhar lúcido da alma a desenvolver a cada passo. Estes três âmbitos da vida - impulsos, experiências e noções elevadas, que incluem os sentidos espirituais - correspondem no cérebro físico à região dos nervos, do córtex e dos lobos frontais, mas têm sede na alma; na verdade, são nosso passado (que vem como impulsos a elaborar), presente (experiências em curso) e futuro, respectivamente. A construção da crença se dá por meio dessa educação do ser vista em sua inteireza; e é trabalho inadiável de nossa evolução. Como temos alimentado em nós a construção da crença?

ÂNGELA BESSA LINHARESO - É membro da Federação Espírita do Estado do CE
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Fonte:
http://www.opovo.com.br/opovo/espiritualidade/873031.html
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4 de set. de 2008

Ante a oração


























Acatemos na oração a presença da luz que nos descortina a estrada para a Vida Superior, sem prevalecer-nos dela, a fim de queixar-nos de outrem ou espancar verbalmente seja quem seja, quando a nossa comunhão com Deus e com a Espiritualidade Superior não seja possível em lugar à parte, no silêncio do coração, conforme a recomendação de Jesus.
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3 de set. de 2008

Na assistência social


























Aproximar-se do assistido, encontrando nele uma criatura humana, tão humana e tão digna de estima quanto os nossos entes mais caros.

Em tempo algum, agir sobrepondo instruções profissionais aos princípios da caridade genuína.

Amparar sem alardear superioridade.

Compreender que todos somos necessitados dessa ou daquela espécie, perante Deus e diante uns dos outros.

Colocar-nos na situação difícil de quem recebe socorro.

Dar atenção à fala dos companheiros em privação, ouvindo-os com afetuosa paciência, sem fazer simultaneamente outra cousa e sem interrompê-los com indagações descabidas.

Calar toda observação desapiedada ou deprimente diante dos que sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e azedume junto das criaturas amadas.

Confortar os necessitados sem exigir-lhes mudanças imediatas.

Ajudar os assistidos a serem independentes de nós.

Respeitar as idéias e opiniões de quantos pretendemos auxiliar.

Nunca subordinar a prestação de serviço ou benefício à aceitação dos pontos de vista que nos sejam pessoais.

Conservar discrição e respeito ao lado dos companheiros em pauperismo ou sofrimento, sem traçar comentários desprimorosos em torno deles, quando a visita for encerrada.
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29 de ago. de 2008

Respostas da Vida

Imprevistos durante visitas

























No curso de visitas determinada, calar quaisquer apontamentos ou perguntas, quando os anfitriões estiverem recebendo correspondência.

Ante uma discussão, absolutamente inesperada entre familiares, guardar discrição e respeito.

Nunca prorromper em gritos ou exclamações se um inseto ou algum pequeno animal surge à vista.

Conservar calma sem interferência, toda vez que uma criança da moradia visitada entre a receber essa ou aquela repreensão dos adultos.

Abster-se de comentar negativamente os pequeninos desastres caseiros, como sejam a queda de alguém ou a louça quebrada.

Se aparecerem outras visitas, mesmo em se tratando de pessoas com as quais não nos achemos perfeitamente afinados, não nos despedimos abruptamente e sim permanecer mais algum tempo, no recinto doméstico em que estejamos, testemunhando cordialidade e acatamento.

Vendo pessoas que nos sejam desconhecidas ou que ainda não nos foram apresentadas, no lar que nos acolhe, jamais formular indagações, quais estas: “quem é este?”, “quem é ela?”, “é pessoa de sua família?”, “que faz aqui?” ou “será que já conheço essa criatura?”

Se os donos da casa estão prontos para sair, no justo momento de nossa chegada, devemos renunciar ao prazer de visitá-los, deixando-os em liberdade.

Quem visita, deve sempre levar consigo otimismo e compreensão para serem usados em qualquer circunstância.
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28 de ago. de 2008

Visitação a doentes


























A visita ao doente pede tato e compreensão.

Abster-se de dar a mão ao enfermo quando a pessoa for admitida à presença dele, com exceção dos casos em que seja ele quem tome a iniciativa.

Se o visitante não é chamado espontaneamente para ver o doente, não insistirá nisso, aceitando tacitamente os motivos manifestos que lhe obstam semelhante contato.

Toda conversa ao pé de um doente, exige controle e seleção.

Evitar narrações ao redor de moléstias, sintomas, padecimentos alheios e acontecimentos desagradáveis.

Um cartão fraterno ou algumas flores, substituindo a presença, na hipótese de visitação repetida, em tratamentos prolongados, constituem mananciais de vibrações construtivas.

Conquanto a oração seja bênção providencial, em todas as ocasiões, o tipo de assistência médica, em favor desse ou daquele enfermo, solicita apreço e acatamento.

Nunca usar voz muito alta em hospital ou em quarto de enfermo.

Por mais grave o estado orgânico de um doente, não se lhe impor vaticínios acerca da morte, porquanto ninguém, na Terra, possui recursos para medir a resistência de alguém, e, para cada agonizante que desencarna, funciona a Misericórdia de Deus, na Vida Maior, através de Espíritos Benevolentes e Sábios que dosam a verdade em amor, em benefício dos irmãos que se transferem de plano.

Toda visita a um doente - quando seja simplesmente visita - deve ser curta.
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27 de ago. de 2008

Visitas fraternas


























Visita é um ato de fraternidade, do qual não convém abusar com furto de tempo ou comentário inconveniente.

Sempre que possível, a visita será marcada com antecedência, a fim de que não se sacrifique aqueles que a recebem.

A pessoa que visita outra, pelo prazer da amizade ou da cortesia, não necessitará, para isso, de tempo acima de quinze ou vinte minutos, competindo aos anfitriões prolongar esse tempo, insistindo para que o visitante ou visitantes não se retirem.

Entre os que se reencontram, haverá espontaneamente bastante consideração para que não surjam lembranças desagradáveis, de parte a parte.

Nunca abusar do amigo que visita, solicitando-lhe serviço profissional fora de lugar ou de tempo, como quem organiza emboscada afetiva.


Não se aproveitar dos minutos de gentileza, no trato social, para formular conselhos que não foram pedidos.

Calar impressões de viagens ou dados autobiográficos, sempre que não sejam solicitados pelos circunstantes.

Evitar críticas, quaisquer que sejam.

Silenciar perguntas capazes de constranger os anfitriões.

Nunca deitar olhadelas para os lados, à maneira de quem procura motivos para censura ou maledicência.
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25 de ago. de 2008

Perante o sexo



























Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.

Psicologicamente, cada pessoas conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.

Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.

Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.

Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.

Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: “não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça.”

O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.

Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.

Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.

Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.

Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.

Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja seu dia de receber.
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23 de ago. de 2008

Hóspedes


























Convite é responsabilidade para quem o formula.

O hóspede receberá o tratamento que se dispensa à família.

Nenhum amigo, por mais íntimo, tomará a liberdade de chegar à residência dos anfitriões, a fim de hospedar-se com eles, sem aviso.

Se a pessoa não é convidada a hospedar-se com esse ou aquele companheiro e precisa valer-se da moradia deles para certos fins, mesmo a curto prazo, não deve fazer isso sem consulta prévia.

Se alguém procura saber de alguém, quanto à possibilidade de hospedagem e não recebe resposta, procederá corretamente, buscando um hotel, de vez que o amigo consultado talvez tenha dificuldades, em casa, que, de pronto, não possa resolver.

Um hóspede para ser educado não entra nos desacordos da família ou do grupo que o acolhe.

Em casa alheia, necessitamos naturalmente respeitar os horários e hábitos dos anfitriões, evitando interferir em assuntos de cozinha e arranjos domésticos, embora seja obrigação trazer o quarto de dormir tão organizado e tão limpo, quanto possível.

Grande mostra de educação acatar os pontos de vista das pessoas amigas, na residência delas.

Na moradia dos outros, é imperioso ocupar banheiros pelo mínimo tempo, para que não se estrague a vida de quem nos oferece acolhimento.

Fugir de apontamentos e relatos inconvenientes à mesa, principalmente na hora das refeições.

O hóspede não se intrometerá em conversações caseiras que não lhe digam respeito.

Justo gratificar, dentro das possibilidades próprias, aos irmãos empregados nas residências que nos hospedam, já que eles não têm a obrigação de nos servir.
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22 de ago. de 2008

Divergências


























Lembre-se de que as outras pessoas são diferentes e, por isso mesmo, aguardam maneiras próprias de agir.

Esclarecer à base de entendimento fraterno, sim, polemicar, não.

Antagonizar sistematicamente é um processo exato de angariar aversões.

Você pode claramente discordar sem ofender, desde que fale apreciando os direitos do opositor.

Afaste as palavras agressivas do seu vocabulário.

Tanto quanto nos acontece, os outros querem ser eles mesmos na desincumbência dos compromissos que assumem.

Existem inúmeros meios de auxiliar sem ferir.

Geralmente, nunca se discute com estranhos e sim com as pessoas queridas; visto isso, valeria a pena atormentar aqueles com quem nos cabe viver em paz?

Aprendamos a ceder em qualquer problema secundário, para sermos fiéis às realidades essenciais.

Se alguém diz que a pedra é madeira, é justo se lhe acate o modo de crer, mas se alguém toma a pedra ou a madeira para ferir a outrem, é importante argumentar quanto à impropriedade do gesto insano.
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20 de ago. de 2008

Festas


























Todos os motivos para festas dignas são respeitáveis, entretanto, a caridade é a mais elevada de todas as razões para qualquer festa digna.

Ninguém há que não possa pagar pequena parcela para a realização dessa ou aquela empresa festiva, destinada à sustentação das boas obras.

Sempre que possível, além da sua quota de participação num ato festivo, com fins assistenciais, é importante que você coopere na venda de, pelo menos, cinco ingressos, no campo de seus amigos, a benefício do empreendimento.

Mesmo que não possa comparecer numa festa de caridade, não deixe de prestar sua contribuição.

Festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, para ajudar o próximo, é uma das mais belas formas de auxílio.

Se você não dança, não é aconselhável o seu comparecimento num baile.

Nos encontros esportivos, é melhor ficar à distância se você ainda não sabe perder.

Se você possui dons artísticos quanto puder, colabore, gratuitamente, no trabalho que se efetue, em auxílio ao próximo.

Nas comemorações de aniversário, nunca pergunte quantos anos tem o aniversariante, nem vasculhe a significação das velas postas no bolo tradicional.

Conduza o empreendimento festivo, sob a sua responsabilidade, para o melhor proveito, em matéria de educação e solidariedade que sempre se pode extrair do convívio social.

Aprendamos a não criticar a alegria dos outros.
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19 de ago. de 2008

Reuniões sociais

























A reunião social numa instituição ou no lar, deve sempre revestir-se do espírito de comunhão fraterna.

Sempre que o espinho da maledicência repontar nas flores do entendimento amigo, procure isolá-lo em algodão de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam.

As referências nobres sobre pessoas, acontecimentos, circunstâncias ou cousas são sempre indícios de lealdade e elegância moral.

Ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a você, direta ou indiretamente.

Evite chistes e anedotas que ultrapassem as fronteiras da respeitabilidade.

Ante uma pessoa que nos esteja fazendo o favor de discorrer sobre assuntos edificantes, não cochile nem boceje, que semelhantes atitudes expressam ausência de gabarito para os temas em foco.

Nunca desaponte os demais, retirando-se do recinto em que determinados companheiros estão com a responsabilidade da palavra ou com o encargo de executar esse ou aquele número artístico.

As manifestações de oratória, ensinamento, edificação ou arte exigem acatamento e silêncio.

Jamais rir ou fazer rir, fora de propósito, nas reuniões de caráter sério.

Aproveitar-se, cada um de nós, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de nós para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro.
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18 de ago. de 2008

Correspondência

























Cultive brevidade e precisão em seu noticiário, sem cair na secura.

Uma carta é um retrato espiritual de quem a escreve.

Cuidaremos de escrita bem traçada, porquanto não nos será lícito transformar os amigos em decifradores de hieróglifos.

Não escrever cartas em momentos de crise ou de excitação.

Sempre que possível, as nossas notícias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperança e alegria.

Escreva construindo.

Uma carta que sais de seu punho é você conversando.

Qualquer assunto pode ser tratado com altura e benevolência.

Quando você não possa grafar boas referências, em relação a determinada pessoa, vale mais silenciar quanto a ela.

Somos responsáveis pelas imagens que criamos na mente dos outros, não apenas através do que falarmos, mas igualmente através de tudo aquilo que escrevermos.
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Jesus

O Silêncio é uma Escola Iniciática

  ♦ ❖ ❖ Leal  ❖ ❖   ❖ Encarnado há 31.098 dias.  ❖ Aprendiz em todas as instâncias da Vida  ❖ Lifelong learner @ apprendice  ❖ Obrigado Deus...