*
Fiquei pensando por que haveriam
inventado “O Dia da Mulher”.
Há milênios atrás é sabido que as
mulheres eram veneradas, acreditava-se em Deusas. Vivíamos em uma sociedade
matriarcal, por que o PODER de geração no ventre é da mulher. Contudo, o homem
não sabia que seu sêmem é que fazia a mágica acontecer. Quando isso foi
descoberto, um culto ao falo masculino se instituiu e longos séculos se
seguiram de sublimação do homem e o subjulgo da mulher.
No século passado a mulher saiu
do seu papel milenar de simplesmente viver para a casa, para os filhos e para o
marido e passou a viver também para si própria em busca da tal chamada
liberdade. Passou a estudar e a entender bem mais do que ler receitas de bolos.
É interessante ler a história e perceber que há não muito tempo atrás as
mulheres eram ensinadas a ler e a entender pouca matemática o suficiente para
dar conta das receitas culinárias!
O sonho de liberdade e de
igualdade nos trouxe até aqui onde estamos:
estudamos muito, trabalhamos muito, ganhamos dinheiro, ajudamos em casa
e quase surtamos com o fato de não termos tempo o suficiente para ficarmos com
nossos filhos e marido – nos trazendo então o fardo da culpa.
Fato é que o dia continua tendo
24 horas um milênio atrás ou em pleno século XXI, e torcemos a cada dia que
este tivesse 36 horas. Outra realidade é que ao invés de termos um foco só: a
família, passamos a canalizar a nossa energia para vários focos. Isso cansa e
muitas vezes frustra, como podemos por muita energia em todos os canais ao
mesmo tempo?
Neste sonho todo está embutido
também a busca da perfeição. Não somente a do corpo, mas também de dar conta de
todas as tarefas, sendo exímia, pontual e sobretudo maravilhosa; mãe, filha,
esposa, profissional e dona de seu próprio nariz!
Ufa! Acho que a mulher merece
mesmo um dia só dela por hoje e por todo o seu passado. Vem conquistando seu
espaço a cada dia, seja no trabalho voluntário, seja como executiva ou
assistente, ou até como Presidente da República, as mulheres estão mostrando
que tem uma força e determinação irradiante.
Não acredito que tenhamos
atingido o nosso ponto de equilíbrio ainda. Contudo, acredito que estamos todos
tentando achar esse centro, seja o homem buscando se adaptar à nova mulher,
seja a mulher tentando segurar todos os pratinhos sem deixar cair nenhum.
Obrigada por este merecido dia e que em nossa busca possamos sempre realizar os valores fundamentais da vida humana, unindo todos os corações em pura fraternidade e fazendo do mundo um lugar melhor para se viver.
Por Gisele Camargo Leal
Mãe, Relações Públicas, Pós
graduada em Gestão Empresarial, Vendedora e na tentativa de ser uma boa dona de
casa...
*
*
Parabens pela excelente matéria sobre a amada Gigi
ResponderExcluir