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Jesus
Chico Xavier
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* Biblioteca Espírita Virtual Conheça : http://bvespirita.com/Livros-Menu.html * Colaboração: Alfredo F. Corrêa São Paulo-SP *
Olá, querido Leal!
ResponderExcluirHá uma interpretação muitíssimo interessante, penso, a despeito da ideia de saúde e doença.
Seja n'alma ou no corpo, os desequilíbrios têm inúmeras fontes.
Se por um lado nos preocupamos com a máxima ROMANA (não é grega, embora reflita o pensar daquela nação) de "mente sã em corpo são", pouco nos preocupamos com o que ocorre quando há desequilíbrios.
Estes desequilíbrios que comumente chamamos patologia, guarda a idéia de harmonização perante as adversidades.
Patologia, que tem na origem a palavra grega "pathós" - que é "caminho", "meio" - indica o processo de reequilíbrio não pela extinção dos agentes causadores, mas pelo entendimento (pode-se utilizar aqui os termos: compreensão, harmonização, apreensão, resolução...) desses agentes desequilibrantes.
Corre com certa penetração na Internet - e talvez os leitores já tenham se deparado com ele - um texto cujo autor é desconhecido e cujo teor traz a seguinte analogia:
"Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que, a cada vez que perdesse a paciência, fincasse um prego numa cerca.
No primeiro dia o menino pregou 37 pregos na cerca mas foi diminuindo gradativamente.
Mais tarde, o pai levou o menino ate a cerca e retirando todos os pregos dela, disse que apesar do importante aprendizado, podiam-se
ver as cicatrizes - que restariam para sempre."
Para o mesmo texto, outra reflexão que se pode fazer é: Que tão importante quanto recuperar ou desejar a sempre a saúde (equilíbrio), as cicatrizes evidenciam uma possibilidade de aprendizado.
Se entende que aquilo que foi necessário para moldar-se.
O caminho que se usou para identificar o desequilíbrio, entendê-lo, gera, em última análise, um crescimento, uma "rearmonização". E as cicatrizes indicam a participação daquilo que antes era desequilíbrio, ou seja, que tudo que nos era desarmonia, a partir do momento da consciência, passa a ser um pouco de nós e perde por isso, seu caráter negativo.
Este tipo de reflexão pode propiciar - sob o crivo da razão - amplo entendimento sobre outra postagem neste mesmo blogue e que se intitula "Confie" (ver em 27/03/2010).
Por exemplo, "traduza" Deus por "inteligência" (no senso máximo, que visa - ou alcança - à perfeição) e aquilo que pode parecer em algum caso conformismo (permitir que "outro" resolva) passará enfim a espelhar a frase cristã:
"Eu sou a VERDADE, o CAMINHO..."