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Medicina e Espiritualidade na USP
(segunda-feira, 26 de outubro de 2009)
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Faz alguns anos o curso de Medicina e Espiritualidade existe em diversas Faculdades de Medicina em nosso país e pelo mundo afora. A própria OMS*** - Organização Mundial da Saúde - leva em consideração o tema espiritualidade como um sistema autônomo de tratamento em parceria com a medicina oficial. Um dos nomes no Brasil responsável por tal integração, conferindo uma visão holística ao tema da medicina, da cura e da espiritualidade é o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira.
Abaixo estão links para vocês baixarem essas aulas sobre medicina e espiritualidade dadas na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que são muito interessantes por quebrarem o paradigma materialista dentro do mundo acadêmico. Segue texto sobre o tema medicina e espiritualidade no mundo.
Em 1993, menos de 5 escolas médicas dos Estados Unidos tinham a disciplina de religião - espiritualidade em medicina. Em 1994, 17 das 126 escolas médicas americanas ofereciam cursos sobre Espiritualidade. Em 2000, este número subiu para 65 escolas, oferecendo cursos não eletivos, optativos. Em 2004, atingiu-se a importância de 84 escolas médicas.
Mesmo assim, apenas uma pequena percentagem dos médicos norte-americanos (menos de um terço) se sente à vontade para perguntar aos seus pacientes quais são as suas opções religiosas; nos outros dois terços, muitos, alegam falta de tempo, outros, incapacidade para lidar com o assunto, e outros ainda, pensam que a Espiritualidade não é relevante para a prática da Medicina(21).
Existem entidades que se preocupam com esta relevante questão, como a John Templeton Foundation, oferecendo apoio financeiro às escolas médicas que iniciam o curso de Espiritualidade e Medicina.
Na Escola de Medicina da Universidade de Harvard, no projeto de criação da disciplina Espiritualidade e Cura na Medicina: proporcionando suporte individualizado aos pacientes durante as crises de adoecimento , lê-se o seguinte: esperamos treinar os estudantes de medicina de Harvard a serem melhores ouvintes, comunicadores e profissionais, mais hábeis em proporcionar suporte às capacidades de cura do paciente em sua espiritualidade.
Nos Estados Unidos existem muitos Centros de Pesquisa sobre Saúde e Espiritualidade ligados às principais Universidades como: Duke University’s Center for Spirituality, Theology and Health, The George Washington Institute for Spirituality and Health, Center for Spirituality and Health – University of Florida, Center for the Study of Health, Religion and Spirituality Indiana State University, Medical University of South Carolina Center for Spirituality and Health, Center for Spirituality and Healing at University of Minnesota, Higher Education Research Institute at UCLA, Health Sciences Library System University of Pittsburgh Medical Center - Doctoral Dissertations on Religion and Medicine e Harvard University.
No Brasil destacam-se os seguintes Centros de Pesquisa sobre Espiritualidade e Saúde: Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos, na Universidade de São Paulo, o Grupo WHOQOL-Brasil, instalado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora e o Núcleo Avançado de Saúde Ciência e Espiritualidade, na Universidade Federal de Minas Gerais.
A primeira Universidade brasileira a introduzir um curso de extensão universitária sobre Saúde e Espiritualidade foi a Universidade Santa Cecília (Santos-SP), no ano de 2002. A primeira Faculdade de Medicina a abordar curricularmente a questão da Espiritualidade foi na Universidade Federal do Ceará no ano de 2004, no ano seguinte, a Faculdade do Triângulo Mineiro iniciou disciplina optativa sobre Saúde e Espiritualidade, juntamente com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e em 2006 a Universidade Federal do Rio Grande do Norte iniciou a Disciplina optativa de Medicina, Saúde e Espiritualidade.
Paralelamente a estas atividades institucionais, outras escolas médicas também possuem grupos acadêmicos que realizam Seminários sobre Saúde e Espiritualidade, como na Universidade de São Paulo, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, na Universidade Estadual de São Paulo / Botucatu, no Centro Universitário Lusíada (Santos) e na Universidade Federal de São Paulo, cujo Simpósio ocorreu de 09 a 13 de abril de 2007, tendo um público médio de 300 pessoas por dia, demonstrando o grande interesse que este tema desperta na comunidade acadêmica, estimulando a criação do Núcleo Universitário de Saúde e Espiritualidade da Unifesp.
Opinião pessoal
Eu não sou espírita. Sigo um caminho pessoal que já passou em certas épocas por escolas diferentes como a Umbanda, o Espiritismo (Kardecismo), a Teosofia, a Gnose, o Quarto Caminho e por aí vai. Mas a abordagem que o Dr. Sérgio Felipe faz nessas aulas que aqui disponibilizamos é revolucionária dentro dos moldes da ciência acadêmica porque permite a investigação do fenômeno mediúnico e paranormal como elemento coadjuvante no processo de cura. Quem gostou da palestra do Dr. Sérgio sobre a glandula pineal poderá apreciar o valor de um curso acadêmico de pós-graduação dentro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, uma das mais conceituadas no país. Fato este que ajuda a romper com o preconceito de alguns com relação a fenômenos que merecem ser investigados pelos verdadeiros cientistas.
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Vide texto completo em:
http://esteste.blogspot.com/2009/10/medicina-e-espiritualidade-na-usp.html
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Nota do Leal:
Em 1997 e 1998 fui aceito como aluno-ouvinte do Curso de Psicobiofísica ministrado pelo Dr. Sérgio Felipe de Oliveira.
O conteúdo programático de cada aula promoveu incontáveis benefícios à minha pessoa e à minha Família. Uso aqueles conhecimentos até hoje. Agradeço ao Dr. sérgio. Muito!
É o Espiritismo na sua melhor forma: Ciência, sem misticismo, tudo em bases epistemológicas.
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