24 de jul. de 2008

Osteoporose























A Osteoporose e o Sexo Masculino

A osteoporose não enfraquece apenas o esqueleto das mulheres. Ela vem pegando de surpresa o "sexo forte" (forte?)

Por Simone Paulino

Não dói, não provoca estalidos nem inchaços - sendo assim tão silenciosa, quem suspeitaria da sua chegada? As mulheres, ao menos, já se acostumaram a viver desconfiadas. Isso porque muita gente acha que a osteoporose é uma doença exclusivamente feminina. Elas são bombardeadas com informações sobre como prevenir a perda de mineral dos ossos evitando que se tornem tão porosos quanto um chocolate aerado. Já os homens, coitados, continuam na maior ignorância. Poucos médicos alertam que 17% da população masculina chega aos 80 já tendo sofrido alguma fratura em decorrência da doença. Eles entram na faixa de risco após 65 anos, portanto mais tarde que o sexo oposto. Mas, como neles os mecanismos de instalação da osteoporose são peculiares, em casos menos freqüentes esse mal aparece mais cedo. "Nos homens o problema ainda é pouco estudado. Sabe-se que ele está associado a moléstias como inflamações crônicas e distúrbios renais", comenta o reumatologista João Francisco Marques Neto, assessor do Ministério da Saúde.

É mais difícil flagrar a doença no sexo masculino

O alento é que em breve chega às farmácias mais um remédio para controlar a perda de massa óssea. A droga, do laboratório Aventis Pharma, foi testada em 15 mil homens e mulheres de 18 países. Entre os que tomaram a medicação, independentemente do sexo, houve uma redução de 66% nas fraturas. O estudo é relevante por ser um dos poucos a incluir o público masculino. E isso ajuda a derrubar o tabu de que a osteoporose atinge só a mulherada. A triste realidade é que os homens não perceberam que também podem ser vítimas. "É raro encontrar um deles que já tenha se submetido à densitometria óssea, mesmo que esteja em idade de risco", nota Pérola Grinsberg Plapler, chefe do Grupo de Reabilitação em Osteoporose do Hospital das Clínicas de São Paulo. Esse exame detecta o enfraquecimento dos ossos mesmo quando ainda está em fase inicial. Todo homem deveria passar por ele anualmente depois dos 65 anos.

Causas menos óbvias

Existem pistas importantes na hora de investigar se o esqueleto masculino está perdendo massa. Uma delas é saber se o paciente sofre de artrite reumatóide. Segundo o reumatologista Alfredo Toledo e Souza, do laboratório Aventis, o problema exige o uso prolongado de drogas com cortisona. E elas prejudicam duplamente os ossos, pois comprometem a absorção do cálcio e ativam células capazes de destruí-los. Há também mulheres na mesma situação. Só que, neles, não se sabe ainda o porquê, a influência negativa da artrite reumatóide parece ter peso maior. Fenômeno semelhante ocorre com certos cálculos renais. "Às vezes o esqueleto não aproveita o cálcio direito porque ele é desviado para os rins, onde dá origem às pedras", conta a reumatologista Vera Lúcia Szejnfeld, da Universidade Federal de São Paulo. Os homens, no caso, são as principais vítimas do desvio.

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Colaboração:
Mário Leal Filho - São Paulo-SP - Brasil
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