16 de jul. de 2006
50 Amizade-Cícero
CÍCERO - DIÁLOGO SOBRE A AMIZADE
Cícero (106-43 a.C.)
Escrito em 44 a.C.
Tradução de josé perez
Extraído da edição da editora cultura moderna
Capítulo 1
Das razões que determinaram a cícero escrever sobre a amizade
Capítulo 2
Em que consistia a sabedoria de lélio. O elogio de catão
Capítulo 3
A morte não foi um mal para cipião. As virtudes deste romano.
Capítulo 4
As almas são substâncias divinas, e depois da morte abrem um caminho para o céu.
Capítulo 5
Qual seja a força da amizade não podendo encontrar-se senão entre os bons. Os que merecem este título.
Capítulo 6
Definição e excelência da amizade
A amizade é uma suma harmonia nas coisas divinas e humanas, com benevolência e amor. Dons tão grandes, que não sei se os Deuses concederam (exceto à sabedoria), outro maior aos mortais. Preferem uns a riqueza, outros a boa saúde, outros o poder, outros as honras, e, muitos, os prazeres. Estes últimos são só muito próprios das bestas, e o outro caduco e perecível, dependente não do nosso arbítrio, mas da inconstante fortuna. E assim discorrem nobremente os que constituem o sumo bem na virtude e esta mesma é a que engendra e mantém as amizades, de modo que, sem ela, não pode existir amizade de modo nenhum. Interpretemos, pois, a virtude, como costumamos entendê-la, pelo uso comum da vida e não ameacemos como alguns doutos por certa magnificência de palavras. Contemos por bons aos que por bons são tidos, tais como os Paulos, os Catões, os Galos, os Cipiões, com os quais se contenta o comum da vida, e deixemos aqueles dos quais nos é impossível falar. Entre tais sujeitos, tem a amizade tantas conveniências quantas não saberei eu dizer.
Porque em primeiro lugar, como pode ser suportável (como diz Enio) a vida que não repousa na mútua benevolência de um amigo? Que coisa tão doce como ter um com quem falar de todo tão livremente como consigo mesmo? Seria porventura tão grande o fruto das prosperidades, se não tivéssemos quem delas se alegrasse, tanto quanto nós mesmos? E se poderiam sofrer as adversidades sem alguém que as sentisse ainda mais que aqueles mesmo que as experimentaram? Finalmente tantas quantas coisas se apetecem, cada uma tem o seu uso particular: a riqueza, para o uso; o poder, para a veneração; as honras, para o aplauso; os prazeres, para o gozo; a saúde, para não sentir dores e ser expedito nos exercícios culturais; a amizade abarca muitas cousas; para qualquer parte que nos volvamos a encontrarmos solicita, em todos tem lugar, nunca é impertinente, jamais molesta. De modo que não usamos mais da água e do fogo, como dizem, que da amizade. E não falo agora de uma amizade vulgar ou mediana (embora também esta deleite e aproveite), mas da verdadeira e perfeita, como foi a daqueles poucos que são tão afamados. Esta faz mais abundantes as prosperidades e as adversidades, rompendo-as e unindo-as, tornando-as mais suportáveis.
Capítulo 7
Vantagens que traz consigo a amizade
Capítulo 8
Origem da amizade
Capítulo 9
A amizade tira a sua origem da natureza e da necessidade
Capítulo 10
A amizade está exposta a muitos perigos
Capítulo 11
O que podem licitamente pedir e conceder os amigos
Capítulo 12
Deve-se romper com os amigos que atentam contra a pátria
Capítulo 13
Não se devem admitir certas opiniões estranhas sobre a amizade
Capítulo 14
As amizades nascem das semelhanças de costumes
Capítulo 15
Não há bem mais apreciável que a amizade; a fortuna de muitos a exclue às vezes
Capítulo 16
Quais são os limites da amizade; três opiniões a respeito
Capítulo 17
Sinais para conhecer os bons amigos, coisas que se opões ou fazem romper as amizades
Capítulo 18
Fundamentos da constância da amizade
Capítulo 19
Que lugar devem ter os amigos antigos; a amizade exclue toda a distinção entre eles
Capítulo 20
Vários preceitos sobre a amizade
Capítulo 21
Deve-se agir dignamente quando se rompem as amizades. Que é amizade natural.
Capítulo 22
Não é razoável procurar nos amigos qualidades que não tem quem as procura. Condições da amizade verdadeira.
Capítulo 23
Todos convém nas vantagens da amizade
Capítulo 24
Entre amigos se há de dizer e se há de dar ouvidos à verdade
Capítulo 25
Não há coisa mais prejudicial na amizade que a adulação
Capítulo 26
Precaução para com os aduladores; várias espécies de adulação
Capítulo 27
A virtude concilia e mantém as amizades; utilidades e deleites da amizade com cipião
Fonte:
http://www.consciencia.org/antiga/ciceamiz.shtml
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