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31 de mai. de 2007
Museu Controverso
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Museu controverso
Museu controverso, que apresenta a criação bíblica como fato, abre em Kentucky, nos EUA
29/05/2007
Chris Kenning
Em Petersburgo, Kentucky
Em meio a protestos e câmeras de televisão, milhares de visitantes fizeram fila nesta segunda-feira (28/5) para a inauguração do "Museu da Criação", uma atração de US$ 27 milhões (em torno de R$ 54 milhões) mostrando que a história bíblica da criação é fato literal embasado pela ciência.
Os visitantes viram dinossauros animados de alta tecnologia abanarem o rabo ao lado de crianças brincando em um diorama natural. Eles examinaram fósseis e crânios, andaram por um Jardim do Éden exuberante e viram homens robóticos martelarem a Arca de Noé antes da retribuição de Deus.
Diferentes mostras e exibições defendiam que o Grand Canyon foi criado pelo dilúvio bíblico; os animais de Noé ocuparam continentes flutuando pelos oceanos em árvores caídas; que a Terra tem 6.000 anos, e não bilhões; e que os sapos venenosos eram inofensivos antes do pecado original de Adão.
Alguns visitantes disseram que o museu de 5.500 metros quadrados - um cruzamento de museu de história natural com parque temático bíblico - reforçou suas noções que as teorias da evolução e do Big Bang - que o universo foi criado em uma explosão gigante - estão erradas, apesar do consenso científico contrário.
"Se você quiser acreditar que veio de animais, isso cabe a você. Mas é mentira", disse Paul Aduba, de Toledo, Ohio.
Fora dos portões do museu, mais de 100 manifestantes, inclusive cientistas e grupos humanistas, brandiam cartazes que diziam: "Ciência, não superstição" e "Não faça lavagem cerebral em nossos filhos". Um grupo alugou um avião que atravessava o estacionamento com uma faixa que dizia: "Não mentirás".
"Esse é um museu de desinformação", disse Lawrence M. Krauss, crítico aberto que chefia o Centro de Educação e Pesquisa em Cosmologia e Astrofísica na Universidade da Reserva de Case Western, em Cleveland.
"Tudo bem as pessoas acreditarem no que quiserem - certo ou errado", disse ele. "Mas é inapropriado mentir e dizer que a ciência sustenta essas noções. Não sustenta."
Gene Kritsky, professor de biologia do Colégio de Mount St. Joseph, em Cincinnati, disse que o "museu entre aspas" - que atraiu a atenção da mídia internacional - era "uma vergonha" para a região.
O museu, que inclui um planetário digital, é o trabalho de um grupo religioso conservador, Answers in Genesis, parte do movimento criacionista "Terra jovem".
Diferentemente do "design inteligente", que sugere que o universo foi criado por um "projetista", mas não especifica quem e aceita que tenha bilhões de anos de idade, os criacionistas da Terra jovem acreditam que o livro do gênese da Bíblia explica exatamente como o mundo foi formado - ou seja, em seis dias de 24 horas.
Como acreditam que o mundo tem apenas 6.000 anos de idade, dizem que os dinossauros devem ter coexistido com humanos. Acreditam que as histórias do dilúvio e da arca são literalmente verdade.
"Usamos a mesma ciência... apenas a interpretamos de forma diferente", disse o criador Ken Ham, que começou o ministério em seu país natal, Austrália, e levantou fundos durante anos para montar o museu.
Ham disse que vê o museu como uma nova arma em uma "guerra cultural" mais ampla para os cristãos que "sentem que foram derrotados" em batalhas em torno do aborto, casamento gay e na afixação dos Dez Mandamentos em locais públicos. Ele também espera que o museu mude as opiniões de turistas descrentes.
As pesquisas mostram que muitos americanos concordam com a opinião de Ham. Uma pesquisa da CBS revelou que 51% dos americanos acham que Deus criou os humanos em sua forma atual. Outros acreditam que os humanos evoluíram, e Deus guiou o processo. Apenas 15% dizem que os humanos evoluíram e que Deus não estava envolvido.
Há meia dúzia de museus criacionistas em todo o país. No entanto, críticos e defensores dizem que o museu de Kentucky leva a noção a um novo nível por sua amplitude e alta tecnologia. Os organizadores esperam 250.000 visitantes por ano.
"Há duas teorias diferentes", disse Sean Riccardelli da Pensilvânia às suas filhas, Elina, 7, e Liza, 9, enquanto liam passagens bíblicas em uma das mostras. "Você acredita no que está em seu coração... no que sua fé diz."
As exibições questionam as evidências da evolução, como Lucy, o hominídeo etíope cujos restos são considerados um elo entre macacos e humanos. "Faz sentido", diz uma mostra, que alguns sistemas de organismos foram desenhados para funcionar juntos.
Judy Vinson, que fez uma viagem e sete horas do Alabama para ver a inauguração, disse que não encontrou nada com o que discordasse. "A evolução não faz sentido", disse ela, nem o big bang, que os cientistas acham que criou o universo. "Explosões não constroem", disse ela.
Tradução: Deborah Weinberg
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Fonte:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/usatoday/2007/05/29/ult582u781.jhtm
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Museu controverso
Museu controverso, que apresenta a criação bíblica como fato, abre em Kentucky, nos EUA
29/05/2007
Chris Kenning
Em Petersburgo, Kentucky
Em meio a protestos e câmeras de televisão, milhares de visitantes fizeram fila nesta segunda-feira (28/5) para a inauguração do "Museu da Criação", uma atração de US$ 27 milhões (em torno de R$ 54 milhões) mostrando que a história bíblica da criação é fato literal embasado pela ciência.
Os visitantes viram dinossauros animados de alta tecnologia abanarem o rabo ao lado de crianças brincando em um diorama natural. Eles examinaram fósseis e crânios, andaram por um Jardim do Éden exuberante e viram homens robóticos martelarem a Arca de Noé antes da retribuição de Deus.
Diferentes mostras e exibições defendiam que o Grand Canyon foi criado pelo dilúvio bíblico; os animais de Noé ocuparam continentes flutuando pelos oceanos em árvores caídas; que a Terra tem 6.000 anos, e não bilhões; e que os sapos venenosos eram inofensivos antes do pecado original de Adão.
Alguns visitantes disseram que o museu de 5.500 metros quadrados - um cruzamento de museu de história natural com parque temático bíblico - reforçou suas noções que as teorias da evolução e do Big Bang - que o universo foi criado em uma explosão gigante - estão erradas, apesar do consenso científico contrário.
"Se você quiser acreditar que veio de animais, isso cabe a você. Mas é mentira", disse Paul Aduba, de Toledo, Ohio.
Fora dos portões do museu, mais de 100 manifestantes, inclusive cientistas e grupos humanistas, brandiam cartazes que diziam: "Ciência, não superstição" e "Não faça lavagem cerebral em nossos filhos". Um grupo alugou um avião que atravessava o estacionamento com uma faixa que dizia: "Não mentirás".
"Esse é um museu de desinformação", disse Lawrence M. Krauss, crítico aberto que chefia o Centro de Educação e Pesquisa em Cosmologia e Astrofísica na Universidade da Reserva de Case Western, em Cleveland.
"Tudo bem as pessoas acreditarem no que quiserem - certo ou errado", disse ele. "Mas é inapropriado mentir e dizer que a ciência sustenta essas noções. Não sustenta."
Gene Kritsky, professor de biologia do Colégio de Mount St. Joseph, em Cincinnati, disse que o "museu entre aspas" - que atraiu a atenção da mídia internacional - era "uma vergonha" para a região.
O museu, que inclui um planetário digital, é o trabalho de um grupo religioso conservador, Answers in Genesis, parte do movimento criacionista "Terra jovem".
Diferentemente do "design inteligente", que sugere que o universo foi criado por um "projetista", mas não especifica quem e aceita que tenha bilhões de anos de idade, os criacionistas da Terra jovem acreditam que o livro do gênese da Bíblia explica exatamente como o mundo foi formado - ou seja, em seis dias de 24 horas.
Como acreditam que o mundo tem apenas 6.000 anos de idade, dizem que os dinossauros devem ter coexistido com humanos. Acreditam que as histórias do dilúvio e da arca são literalmente verdade.
"Usamos a mesma ciência... apenas a interpretamos de forma diferente", disse o criador Ken Ham, que começou o ministério em seu país natal, Austrália, e levantou fundos durante anos para montar o museu.
Ham disse que vê o museu como uma nova arma em uma "guerra cultural" mais ampla para os cristãos que "sentem que foram derrotados" em batalhas em torno do aborto, casamento gay e na afixação dos Dez Mandamentos em locais públicos. Ele também espera que o museu mude as opiniões de turistas descrentes.
As pesquisas mostram que muitos americanos concordam com a opinião de Ham. Uma pesquisa da CBS revelou que 51% dos americanos acham que Deus criou os humanos em sua forma atual. Outros acreditam que os humanos evoluíram, e Deus guiou o processo. Apenas 15% dizem que os humanos evoluíram e que Deus não estava envolvido.
Há meia dúzia de museus criacionistas em todo o país. No entanto, críticos e defensores dizem que o museu de Kentucky leva a noção a um novo nível por sua amplitude e alta tecnologia. Os organizadores esperam 250.000 visitantes por ano.
"Há duas teorias diferentes", disse Sean Riccardelli da Pensilvânia às suas filhas, Elina, 7, e Liza, 9, enquanto liam passagens bíblicas em uma das mostras. "Você acredita no que está em seu coração... no que sua fé diz."
As exibições questionam as evidências da evolução, como Lucy, o hominídeo etíope cujos restos são considerados um elo entre macacos e humanos. "Faz sentido", diz uma mostra, que alguns sistemas de organismos foram desenhados para funcionar juntos.
Judy Vinson, que fez uma viagem e sete horas do Alabama para ver a inauguração, disse que não encontrou nada com o que discordasse. "A evolução não faz sentido", disse ela, nem o big bang, que os cientistas acham que criou o universo. "Explosões não constroem", disse ela.
Tradução: Deborah Weinberg
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Fonte:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/usatoday/2007/05/29/ult582u781.jhtm
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30 de mai. de 2007
Neurociência
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Neurociência
O cérebro: maleável, capaz, vulnerável
29/05/2007
Do Science Times
Em geral, nas livrarias, a sessão de ciências fica bem longe da sessão de auto-ajuda, com a dura realidade em uma estante e o pensamento otimista na outra. Mas a sinopse de Norman Doidge da atual revolução na neurociência, "The Brain That Changes Itself: Stories of Personal Triumph From the Frontiers of Brain Science" (O cérebro que se muda: histórias de triunfo pessoal das fronteiras da ciência cerebral) cobre essa distância: a antiga distinção entre o cérebro e a mente está se desfazendo rapidamente, na medida em que o poder do pensamento positivo finalmente ganha credibilidade científica. O credo dessa revolução é a neuroplasticidade - a descoberta que o cérebro humano é tão maleável quanto uma massa de argila úmida, não só na infância, como os cientistas sabem há muito, mas em qualquer idade.
Na neurociência clássica, o cérebro adulto era considerado uma máquina imutável, tão maravilhosamente precisa quanto um relógio em uma caixa trancada. Toda parte tinha seu propósito específico, nenhuma podia ser substituída ou consertada, e a máquina estava destinada a progredir em um ritmo constante até suas engrenagens corroerem com a idade.
Agora, técnicas experimentais sofisticadas sugerem que o cérebro é mais como uma criatura marítima animada da Disney. Vazando constantemente em várias direções, é aparentemente capaz de responder aos ferimentos com uma reorganização funcional impressionantemente, e às vezes pode de fato se reconfigurar com o pensamento, em um fenômeno de 'verbo que se torna carne' muito mais característico de Lurdes do que dos Institutos Nacionais de Saúde.
Então é perdoável que Doidge, um psiquiatra canadense e autor de ciência vencedor de prêmios, reconte as conquistas dos "neuroplásticos" como ele chama os neurocientistas envolvidos nesses novos estudos, com uma reverência abismada. As descobertas de fato são inovadoras, milagreiras, que transformam a realidade e têm implicações não apenas para pacientes individuais com doenças neurológicas, mas para todos os seres humanos, sem mencionar a cultura, o aprendizado e a história humana, como Doidge observa.
E tudo isso a partir do fato que os circuitos eletrônicos em uma pequena massa de tecido cinzento são perfeitamente acessíveis para qualquer técnico com os instrumentos corretos.
Para os pacientes com danos cerebrais, a revolução traz apenas boas notícias, como Doidge descreve em diversos exemplos. Uma mulher com dano no sistema vestibular do ouvido interno, onde reside o sentido do equilíbrio, sente como se estivesse em queda livre, caindo pelo espaço como um banhista sendo puxado sob a onda no mar. Em um laboratório de neurociências, ela coloca um conjunto de eletrodos na superfície de sua língua e um chapéu duro com fios na cabeça, e a sensação de queda pára. O aparato é conectado a um computador para criar um sistema vestibular externo, que substitui o danificado enviando os sinais adequados para seu cérebro pela língua.
Mas isso não é tudo. Após um ano de sessões com o aparelho, ela não precisa mais dele: seu cérebro se reestruturou e fez um desvio do sistema vestibular danificado com um novo circuito.
Um cirurgião em seus 50 anos sofreu um derrame que o debilitou. Ele é um dos primeiros pacientes a se inscreverem em uma clínica de reabilitação guiada por princípios de neuroplasticidade: seu braço bom é imobilizado, e ele vai limpar as mesas. A princípio, a tarefa é impossível; depois, o braço ruim lembra suas capacidades. Ele aprende a escrever novamente; joga tênis novamente: as funções das áreas do cérebro mortas no derrame se transferiram para regiões saudáveis.
Um amputado tem uma coceira bizarra na mão que falta: como não dá para coçar, a sensação atormenta-o. Um neurocientista descobre que as células do cérebro que recebiam dados da mão agora estão dedicadas ao rosto do homem; uma boa coçada na bochecha alivia a coceira. Outro amputado tem 10 anos de dores "fantasma" terríveis, em seu cotovelo amputado. Quando coloca o braço bom em uma caixa com espelhos, ele parece reconhecer o braço que falta e pode finalmente esticar o cotovelo. Depois de um mês, seu cérebro reconhece seus circuitos danificados, e a ilusão do braço e a dor desaparecem.
A pesquisa sobre a maleabilidade do cérebro normal não é em nada menos impressionante. Voluntários aprendem a tocar uma seqüência de notas no piano e desenvolvem mudanças características na atividade elétrica do cérebro; quando outros voluntários sentam-se na frente do piano e apenas pensam em tocar as mesmas notas, a mesma mudança ocorre. É o virtual tornado real, uma quantificação sólida do poder do pensamento.
Destes dados experimentais ainda relativamente primitivos, é possível construir teorias para toda a experiência humana: a criatividade e o amor, o vício e a obsessão, a raiva e o sofrimento - tudo, presumivelmente, resulta de associações elétricas distintas que podem ser manipuladas pelo próprio cérebro e pelos cérebros dos outros, para melhor ou para pior.
Pois a neuroplasticidade também pode se provar uma maldição. O cérebro pode pensar e criar rotas, com hábitos elétricos tão difíceis de erradicar como se fossem, de fato, a máquina imutável de antes. Algumas vezes "bloqueios" podem ser criados para ajudar a levar a atividade na direção desejada (como atar o braço bom do paciente de derrame). Algumas vezes, recriar os circuitos requer trabalho cerebral duro; Doidge cita a análise freudiana bem sucedida de um de seus pacientes.
E é claro, as implicações da reconstrução externa do cérebro humana são ameaçadoras pois, se o cérebro é maleável, também é infinitamente vulnerável, não só aos seus próprios erros mas também às ambições e excessos de outros, sejam pais desorientados, modistas culturais bem intencionados ou líderes nacionais despóticos. A nova ciência do cérebro pode estar em sua infância, mas as mentes científicas já estão pulando à frente, como deixa claro Doidge.
Tradução: Deborah Weinberg
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Fonte:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2007/05/29/ult574u7483.jhtm
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Neurociência
O cérebro: maleável, capaz, vulnerável
29/05/2007
Do Science Times
Em geral, nas livrarias, a sessão de ciências fica bem longe da sessão de auto-ajuda, com a dura realidade em uma estante e o pensamento otimista na outra. Mas a sinopse de Norman Doidge da atual revolução na neurociência, "The Brain That Changes Itself: Stories of Personal Triumph From the Frontiers of Brain Science" (O cérebro que se muda: histórias de triunfo pessoal das fronteiras da ciência cerebral) cobre essa distância: a antiga distinção entre o cérebro e a mente está se desfazendo rapidamente, na medida em que o poder do pensamento positivo finalmente ganha credibilidade científica. O credo dessa revolução é a neuroplasticidade - a descoberta que o cérebro humano é tão maleável quanto uma massa de argila úmida, não só na infância, como os cientistas sabem há muito, mas em qualquer idade.
Na neurociência clássica, o cérebro adulto era considerado uma máquina imutável, tão maravilhosamente precisa quanto um relógio em uma caixa trancada. Toda parte tinha seu propósito específico, nenhuma podia ser substituída ou consertada, e a máquina estava destinada a progredir em um ritmo constante até suas engrenagens corroerem com a idade.
Agora, técnicas experimentais sofisticadas sugerem que o cérebro é mais como uma criatura marítima animada da Disney. Vazando constantemente em várias direções, é aparentemente capaz de responder aos ferimentos com uma reorganização funcional impressionantemente, e às vezes pode de fato se reconfigurar com o pensamento, em um fenômeno de 'verbo que se torna carne' muito mais característico de Lurdes do que dos Institutos Nacionais de Saúde.
Então é perdoável que Doidge, um psiquiatra canadense e autor de ciência vencedor de prêmios, reconte as conquistas dos "neuroplásticos" como ele chama os neurocientistas envolvidos nesses novos estudos, com uma reverência abismada. As descobertas de fato são inovadoras, milagreiras, que transformam a realidade e têm implicações não apenas para pacientes individuais com doenças neurológicas, mas para todos os seres humanos, sem mencionar a cultura, o aprendizado e a história humana, como Doidge observa.
E tudo isso a partir do fato que os circuitos eletrônicos em uma pequena massa de tecido cinzento são perfeitamente acessíveis para qualquer técnico com os instrumentos corretos.
Para os pacientes com danos cerebrais, a revolução traz apenas boas notícias, como Doidge descreve em diversos exemplos. Uma mulher com dano no sistema vestibular do ouvido interno, onde reside o sentido do equilíbrio, sente como se estivesse em queda livre, caindo pelo espaço como um banhista sendo puxado sob a onda no mar. Em um laboratório de neurociências, ela coloca um conjunto de eletrodos na superfície de sua língua e um chapéu duro com fios na cabeça, e a sensação de queda pára. O aparato é conectado a um computador para criar um sistema vestibular externo, que substitui o danificado enviando os sinais adequados para seu cérebro pela língua.
Mas isso não é tudo. Após um ano de sessões com o aparelho, ela não precisa mais dele: seu cérebro se reestruturou e fez um desvio do sistema vestibular danificado com um novo circuito.
Um cirurgião em seus 50 anos sofreu um derrame que o debilitou. Ele é um dos primeiros pacientes a se inscreverem em uma clínica de reabilitação guiada por princípios de neuroplasticidade: seu braço bom é imobilizado, e ele vai limpar as mesas. A princípio, a tarefa é impossível; depois, o braço ruim lembra suas capacidades. Ele aprende a escrever novamente; joga tênis novamente: as funções das áreas do cérebro mortas no derrame se transferiram para regiões saudáveis.
Um amputado tem uma coceira bizarra na mão que falta: como não dá para coçar, a sensação atormenta-o. Um neurocientista descobre que as células do cérebro que recebiam dados da mão agora estão dedicadas ao rosto do homem; uma boa coçada na bochecha alivia a coceira. Outro amputado tem 10 anos de dores "fantasma" terríveis, em seu cotovelo amputado. Quando coloca o braço bom em uma caixa com espelhos, ele parece reconhecer o braço que falta e pode finalmente esticar o cotovelo. Depois de um mês, seu cérebro reconhece seus circuitos danificados, e a ilusão do braço e a dor desaparecem.
A pesquisa sobre a maleabilidade do cérebro normal não é em nada menos impressionante. Voluntários aprendem a tocar uma seqüência de notas no piano e desenvolvem mudanças características na atividade elétrica do cérebro; quando outros voluntários sentam-se na frente do piano e apenas pensam em tocar as mesmas notas, a mesma mudança ocorre. É o virtual tornado real, uma quantificação sólida do poder do pensamento.
Destes dados experimentais ainda relativamente primitivos, é possível construir teorias para toda a experiência humana: a criatividade e o amor, o vício e a obsessão, a raiva e o sofrimento - tudo, presumivelmente, resulta de associações elétricas distintas que podem ser manipuladas pelo próprio cérebro e pelos cérebros dos outros, para melhor ou para pior.
Pois a neuroplasticidade também pode se provar uma maldição. O cérebro pode pensar e criar rotas, com hábitos elétricos tão difíceis de erradicar como se fossem, de fato, a máquina imutável de antes. Algumas vezes "bloqueios" podem ser criados para ajudar a levar a atividade na direção desejada (como atar o braço bom do paciente de derrame). Algumas vezes, recriar os circuitos requer trabalho cerebral duro; Doidge cita a análise freudiana bem sucedida de um de seus pacientes.
E é claro, as implicações da reconstrução externa do cérebro humana são ameaçadoras pois, se o cérebro é maleável, também é infinitamente vulnerável, não só aos seus próprios erros mas também às ambições e excessos de outros, sejam pais desorientados, modistas culturais bem intencionados ou líderes nacionais despóticos. A nova ciência do cérebro pode estar em sua infância, mas as mentes científicas já estão pulando à frente, como deixa claro Doidge.
Tradução: Deborah Weinberg
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Fonte:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2007/05/29/ult574u7483.jhtm
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Wellington Gonçalves
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De: Wellington Gonçalves - Taubaté-SP
Para: ep-leal@uol.com.br
Data: 29/05/2007 10:38
Assunto: Casa Espírita
Bom Dia
Amigo Leal
Quando vou a Casa Espírita sempre procuro levar algumas mensagens imprimindo direto do seu blog.
Então... todos sabem seu endereço.
Um exemplo foi no dia em que publicou o caso
João Hélio fazendo comunicação na casa Léon Diniz.
Foi um ótimo dia para aprendermos sobre a lei de causa e efeito.
Debatemos e tínhamos um exemplo palpável a todos pois entreguei uma cópia a cada um dos presentes.
Que a paz esteja sempre com você!
Que a paz esteja com sua família!
Até a mais!
Wellington
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*** Wellington, muito obrigado pela Amizade!
De: Wellington Gonçalves - Taubaté-SP
Para: ep-leal@uol.com.br
Data: 29/05/2007 10:38
Assunto: Casa Espírita
Bom Dia
Amigo Leal
Quando vou a Casa Espírita sempre procuro levar algumas mensagens imprimindo direto do seu blog.
Então... todos sabem seu endereço.
Um exemplo foi no dia em que publicou o caso
João Hélio fazendo comunicação na casa Léon Diniz.
Foi um ótimo dia para aprendermos sobre a lei de causa e efeito.
Debatemos e tínhamos um exemplo palpável a todos pois entreguei uma cópia a cada um dos presentes.
Que a paz esteja sempre com você!
Que a paz esteja com sua família!
Até a mais!
Wellington
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*** Wellington, muito obrigado pela Amizade!
29 de mai. de 2007
28 de mai. de 2007
Fitoterapia
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A Medicina Abraça a Fitoterapia...
Já se fala hoje em fitomedicina, uma tendência para resgatar o conhecimento das plantas, herdado de nossas avós, e validá-lo com o olhar da ciência.
Texto: Kátia Stringueto
Vai chegar um tempo em que, na consulta, iremos discutir com tranqüilidade com o médico sobre a possibilidade de tomar ginseng e gingko biloba ou chá de espinheira-santa para atenuar diferentes males. E talvez saiamos do encontro com uma pomada de unha-de-gato com a mesma sensação de segurança de quando um medicamento alopático é prescrito para as inflamações tópicas. Pois observa-se um olhar mais respeitoso para a fitoterapia.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, terá início em agosto a segunda turma de médicos com o propósito de estudar as virtudes das plantas. É uma parceria com a Sociedade Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito). A primeira turma aconteceu em 2006 e reuniu 30 especialistas – clínicos gerais, ginecologistas, homeopatas, otorrinolaringologistas, cardiologistas, pediatras, pneumologistas e neurologistas. Todos convencidos de que essa é uma opção de tratamento que precisa ser resgatada e integrada ao que já fazem.
Por que agora? O clínico geral João Bosco, professor adjunto da Faculdade de Medicina de Rio Preto, enumera três motivos: “As pessoas estão mais preocupadas com uma vida saudável e isso inclui a escolha por medicamentos menos agressivos. Os gastos com a produção de remédios sintéticos estão altos. E a indústria farmacêutica percebeu que comunidades como a de índios e caiçaras têm muito contato com a natureza e detêm um grande conhecimento sobre plantas”.
Custa bem menos pesquisar quando há indícios de que a substância pode funcionar. Segundo o homeopata Luiz Sérgio Passos Alves, professor da Faculdade de Medicina de Santos, “as plantas escolhidas aleatoriamente tem 0,013% de chance de se tornar um fitoterápico comercializável, e as selecionadas com base no conhecimento popular aumentam a chance para 4,8%, 380 vezes mais”.
Novo Manual
A mentalidade do médico brasileiro também está mudando, como registra o otorrinolaringologista Marcos Roberto Nogueira, de São Paulo. Ele integrou o primeiro curso de pós-graduação em fitomedicina Unifesp e está envolvido em um projeto que pretende aprontar, até o início de 2008, um manual de prescrição de fotomedicamentos. O livro terá a chancela da cidade e fornecerá informações sobre cerca de 80 plantas – além do princípio ativo, constarão o nome do remédio fitoterápico, a dose recomendada, os prováveis efeitos colaterais e os estudos clínicos comprovando a ação terapêutica. Será a garantia de que os especialistas precisam. Uma pesquisa recente perguntou aos médicos se eles prescreveriam fitomedicamentos e 80% deles responderam que sim desde que tivessem garantias.
Talvez essa seja a maior diferença entre a fitoterapia, como a conhecemos, e a fitomedicina, como os médicos preferem chamar: o conhecimento empírico e o científico. Para substituir um remédio eficaz por um fitoterápico, é preciso a certeza de que esse último funciona.
O lançamento de uma pomada à base de erva-baleeira ilustra a situação. “É um antiinflamatório mais eficaz que seu similar sintético e, em pouco tempo, se tornou um líder de vendas”, informa Nogueira.
Para o consumidor, a questão ganha relevância quanto mais séria é a doença. “Se você tem má digestão, não importa se vai usar uma xícara ou meia de chá de camomila. Agora, se o problema for úlcera e o médico receitar espinheira-santa, precisará ter a segurança sobre uma dose eficaz”, diz Bosco. E compara: “Imagine um antibiótico fitoterápico. A dosagem deve ser obedecida com o mesmo rigor das substâncias alopáticas”.
Diálogo Aberto
O fitomedicamento pode ser mais barato, acessível e apresentar menos efeitos colaterais. Os estudos pretendem ainda afinar outra história: “A pessoa continuará a tomar seu chá, mas de forma mais respaldada”, acredita Nogueira.
A fitoterapia moderna tenta recuperar o diálogo entre paciente e médico, incorporar saberes de cada cultura e disseminar o conhecimento adquirido para outras regiões.
Bosco continua: “Investir na fitoterapia significa ainda ajudar o desenvolvimento da biodiversidade de diversos países – pobres, inclusive. É uma possibilidade de renda poder exportar esse know-how, em vez de importar”. Em síntese, o que os especialistas demonstram é que não existe uma fitoterapia – existem várias. A fitoterapia de autocuidado (a chamada de “atenção primária”, como acontece nos programas de saúde municipais e estaduais) e a fitoterapia de ponta, que pode se tornar um grande produto brasileiro de exportação. É quando todos ganham.
Experiência bem-sucedida
Há cerca de dez anos, o médico Luiz Sérgio Passos Alves, de Santos, foi convidado para ser voluntário no abrigo Vovó Benedita, uma instituição que reúne crianças para a adoção. Num sobrado de 6 x 25 m, vivem 56 crianças e adolescentes pesando entre 1,5 e 70 kg. “Por falta de espaço, cada berço comporta três bebês na vertical e o resto é quadriliche. Imagine como uma doença se dissemina nesse meio”, diz. Homeopatas, ele e a mulher ficaram incumbidos de reduzir o número de internações, o uso indiscriminado de antibióticos e o custo com medicamento. “Achamos que só a homeopatia não daria conta e começamos a estudar fito”, diz. “Com a ajuda de Deus, da homeopatia, muita fitoterapia (xaropes à base de guaco, chá de cebola para o ouvido, chá-mate ou verde para reverter a diarréia) e uma enorme consciência solidária, o abrigo se tornou uma referência em saúde pelos baixos índices de internação (duas ao ano) e pelo uso coerente de medicamentos.”
No momento, os médicos concluem uma parceria com a Universidade Santa Cecília, que produzirá gratuitamente os medicamentos utilizados no abrigo – pomada de calêndula para ferimentos, de camomila para assaduras e outros.
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Fonte:
http://bonsfluidos.abril.uol.com.br/livre/edicoes/0098/08/08.shtml
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A Medicina Abraça a Fitoterapia...
Já se fala hoje em fitomedicina, uma tendência para resgatar o conhecimento das plantas, herdado de nossas avós, e validá-lo com o olhar da ciência.
Texto: Kátia Stringueto
Vai chegar um tempo em que, na consulta, iremos discutir com tranqüilidade com o médico sobre a possibilidade de tomar ginseng e gingko biloba ou chá de espinheira-santa para atenuar diferentes males. E talvez saiamos do encontro com uma pomada de unha-de-gato com a mesma sensação de segurança de quando um medicamento alopático é prescrito para as inflamações tópicas. Pois observa-se um olhar mais respeitoso para a fitoterapia.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, terá início em agosto a segunda turma de médicos com o propósito de estudar as virtudes das plantas. É uma parceria com a Sociedade Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito). A primeira turma aconteceu em 2006 e reuniu 30 especialistas – clínicos gerais, ginecologistas, homeopatas, otorrinolaringologistas, cardiologistas, pediatras, pneumologistas e neurologistas. Todos convencidos de que essa é uma opção de tratamento que precisa ser resgatada e integrada ao que já fazem.
Por que agora? O clínico geral João Bosco, professor adjunto da Faculdade de Medicina de Rio Preto, enumera três motivos: “As pessoas estão mais preocupadas com uma vida saudável e isso inclui a escolha por medicamentos menos agressivos. Os gastos com a produção de remédios sintéticos estão altos. E a indústria farmacêutica percebeu que comunidades como a de índios e caiçaras têm muito contato com a natureza e detêm um grande conhecimento sobre plantas”.
Custa bem menos pesquisar quando há indícios de que a substância pode funcionar. Segundo o homeopata Luiz Sérgio Passos Alves, professor da Faculdade de Medicina de Santos, “as plantas escolhidas aleatoriamente tem 0,013% de chance de se tornar um fitoterápico comercializável, e as selecionadas com base no conhecimento popular aumentam a chance para 4,8%, 380 vezes mais”.
Novo Manual
A mentalidade do médico brasileiro também está mudando, como registra o otorrinolaringologista Marcos Roberto Nogueira, de São Paulo. Ele integrou o primeiro curso de pós-graduação em fitomedicina Unifesp e está envolvido em um projeto que pretende aprontar, até o início de 2008, um manual de prescrição de fotomedicamentos. O livro terá a chancela da cidade e fornecerá informações sobre cerca de 80 plantas – além do princípio ativo, constarão o nome do remédio fitoterápico, a dose recomendada, os prováveis efeitos colaterais e os estudos clínicos comprovando a ação terapêutica. Será a garantia de que os especialistas precisam. Uma pesquisa recente perguntou aos médicos se eles prescreveriam fitomedicamentos e 80% deles responderam que sim desde que tivessem garantias.
Talvez essa seja a maior diferença entre a fitoterapia, como a conhecemos, e a fitomedicina, como os médicos preferem chamar: o conhecimento empírico e o científico. Para substituir um remédio eficaz por um fitoterápico, é preciso a certeza de que esse último funciona.
O lançamento de uma pomada à base de erva-baleeira ilustra a situação. “É um antiinflamatório mais eficaz que seu similar sintético e, em pouco tempo, se tornou um líder de vendas”, informa Nogueira.
Para o consumidor, a questão ganha relevância quanto mais séria é a doença. “Se você tem má digestão, não importa se vai usar uma xícara ou meia de chá de camomila. Agora, se o problema for úlcera e o médico receitar espinheira-santa, precisará ter a segurança sobre uma dose eficaz”, diz Bosco. E compara: “Imagine um antibiótico fitoterápico. A dosagem deve ser obedecida com o mesmo rigor das substâncias alopáticas”.
Diálogo Aberto
O fitomedicamento pode ser mais barato, acessível e apresentar menos efeitos colaterais. Os estudos pretendem ainda afinar outra história: “A pessoa continuará a tomar seu chá, mas de forma mais respaldada”, acredita Nogueira.
A fitoterapia moderna tenta recuperar o diálogo entre paciente e médico, incorporar saberes de cada cultura e disseminar o conhecimento adquirido para outras regiões.
Bosco continua: “Investir na fitoterapia significa ainda ajudar o desenvolvimento da biodiversidade de diversos países – pobres, inclusive. É uma possibilidade de renda poder exportar esse know-how, em vez de importar”. Em síntese, o que os especialistas demonstram é que não existe uma fitoterapia – existem várias. A fitoterapia de autocuidado (a chamada de “atenção primária”, como acontece nos programas de saúde municipais e estaduais) e a fitoterapia de ponta, que pode se tornar um grande produto brasileiro de exportação. É quando todos ganham.
Experiência bem-sucedida
Há cerca de dez anos, o médico Luiz Sérgio Passos Alves, de Santos, foi convidado para ser voluntário no abrigo Vovó Benedita, uma instituição que reúne crianças para a adoção. Num sobrado de 6 x 25 m, vivem 56 crianças e adolescentes pesando entre 1,5 e 70 kg. “Por falta de espaço, cada berço comporta três bebês na vertical e o resto é quadriliche. Imagine como uma doença se dissemina nesse meio”, diz. Homeopatas, ele e a mulher ficaram incumbidos de reduzir o número de internações, o uso indiscriminado de antibióticos e o custo com medicamento. “Achamos que só a homeopatia não daria conta e começamos a estudar fito”, diz. “Com a ajuda de Deus, da homeopatia, muita fitoterapia (xaropes à base de guaco, chá de cebola para o ouvido, chá-mate ou verde para reverter a diarréia) e uma enorme consciência solidária, o abrigo se tornou uma referência em saúde pelos baixos índices de internação (duas ao ano) e pelo uso coerente de medicamentos.”
No momento, os médicos concluem uma parceria com a Universidade Santa Cecília, que produzirá gratuitamente os medicamentos utilizados no abrigo – pomada de calêndula para ferimentos, de camomila para assaduras e outros.
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Fonte:
http://bonsfluidos.abril.uol.com.br/livre/edicoes/0098/08/08.shtml
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27 de mai. de 2007
Vida!
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Vida
“Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esquecer pessoas inesquecíveis”.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado,
mas também
Já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
Já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara"
muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e...
...tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve e
A VIDA É MUITO
para ser insignificante!"
Chaplin
*
Colaboração: Cristiane Ferreira – Taubaté-SP – Brasil
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Vida
“Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esquecer pessoas inesquecíveis”.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado,
mas também
Já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
Já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara"
muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e...
...tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve e
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Colaboração: Cristiane Ferreira – Taubaté-SP – Brasil
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Ana Terra
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