29 de abr. de 2021

Entusiasmo!

 


Entusiasmo!!!


A palavra entusiasmo vem do grego e significa “ter um deus dentro de si”.

Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses.

A pessoa entusiasmada era aquela “preenchida” por um dos deuses e por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem.

Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa da Agricultura, chamad Ceres na mitologia romana) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante.

Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modifica-la. Portanto, era preciso entusiasmar-se, ou seja, “abrigar um deus em si”!

Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza.

E acreditam igualmente nos outros entusiasmados.

Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.

O entusiasmo é bem diferente do otimismo.

Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo.

Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo.

*

Colaboração:

Mário Leal Filho – São Paulo-SP





Prece do Professor Hermógene (Yoga)



Prece do Professor Hermógene (Yoga)


SENHOR, ESTOU AQUI, para adorar-Te em todas as imagens; nos santos de todas as religiões; em catedrais, sinagogas, capelas, mosteiros, mesquitas, terreiros; em ladainhas, terços, mantras, pujas, missas, rituais e ofícios; em todos os altares; nas florestas, nas praias, nas ruas, nas casas, nas estradas, nos corações, em sorrisos e lágrimas, em todos, em tudo...

Vem ajudar-me, dando pureza, infinito, eternidade e universalidade a meu amor.

Eis-me aqui Senhor Jesus, Senhor, Buda, Maitreya, Senhor Krishna, Sai Baba, Maria de Nazaré, Ramakrishna, Babá-U-Lláh, Inayt Khan, Sankara, Ramanuja, Ramana, Santa Teresa...

Eis-me aqui todos os Avataras, Rishis, Siddhas, Gurus, Mahatmas, Hierarcas, Santos conhecidos e desconhecidos.

Quero aprender o Amor que liberta.

Aqui estou, Senhor Supremo, para que me ajudes a vencer a frustradora ignorância; a afastar ilusões, enganos e encantos; a afastar-me dos opostos obsedantes, a retirar a venda de meus olhos...

Já não me satisfaz o vulgar conhecer intelectual.

Quero agora vivenciar a Verdade que liberta.

Eis-me aqui, Senhor, como instrumento impessoal. Querendo apenas servir. Lança mão de mim em teu divino agir.

Quero aprender a empreender o Agir que liberta.

Faz de minha mente, meu Deus, o teu sacrário.

Que Tua Paz a domine. Que Tua Luz a ilumine.

Diviniza, Senhor, minha mente.

Eis-me Senhor.

Tu és eu. Eu sou Tu.

Prof. Hermógenes

*

Colaborador: Goataçara Hugo Silva

Rio de Janeiro-RJ




27 de abr. de 2021

Leal Vacinado Covid19 2a dose

 


Leal Vacinado Covid19 2a dose


Agradeço a Deus:

*)  Pela saúde;

*)  Por haver sido vacinado pela medicina;

*)  Desejo Saúde para os Médicos, e todos da área da Saúde!

Sejam todos Abençoados!


A Encarnação

 


O Evangelho Segundo o Espiritismo


A encarnação
*
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec

“- A encarnação é uma punição, e só os espíritos culpados estão sujeitos a ela?

– A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que possam realizar, com a ajuda de uma ação material, os desígnios dos quais Deus lhes confiou a execução; isso é necessário para eles mesmos, porquanto a atividade que são obrigados a desempenhar ajuda-os no desenvolvimento da sua inteligência.

Deus, sendo soberanamente justo, deve dotar igualmente a todos os seus filhos; é por isso que ele dá a todos um mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de agir; qualquer privilégio seria uma preferência e, qualquer preferência, uma injustiça…
(Espírito São Luiz, Paris, 1859)”

*






26 de abr. de 2021

História da Terra

 


História da Terra

Projeto tenta ordenar a história da Terra.
Liderada por geólogo americano, iniciativa quer estabelecer datas precisas dos principais eventos na evolução da vida.
Vide artigo completo:
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
02jan2007 – página A14

(números em milhões de anos)

Era Paleozóica

A=550 – Cambriano
B=510 – Ordoviciano
C=438 – Siluriano
D=410 – Devoniano
E=355 – Carbonífero
F=290 – Permiano

Era Mesozóica

G=252 – Triássico
H=205 – Jurássico
I=135 – Cretácio

Era Cenozóica

J=65 – Paleoceno
K=56 – Eoceno
L=35 – Oligoceno
M=23 – Mioceno
N=5 – Piloceno
O=2 – Pleistoceno
P=10 mil anos – Holoceno
*

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Publicado em: 26abr2021


25 de abr. de 2021

Provas da Existência da Alma

 


Provas da Existência da Alma


Luiz Antônio de Paiva é médico psiquiatra, vice-presidente da Associação Médico-Espírita do Estado de Goiás e consultor legislativo inativo do Senado Federal

Março 2009


O resultado de pesquisas sistemáticas no campo da hipnose/sonambulismo e da mediunidade, há mais de dois séculos, aponta para a natureza trina do homem: a alma e o seu envoltório sutil, mas material, e o corpo físico.

Deleuze e antes dele Puységur, em 1784, já anunciara a existência da clarividência em seus sensitivos submetidos a transe profundo, isto é, apresentavam a faculdade extrassensorial de ver a distância, a telepatia, a previsão e a capacidade de ver ou sentir sem a utilização dos sentidos normais.

O fenômeno da transposição dos sentidos, quando, por exemplo, se vê com os dedos ou se cheira pelo joelho, foi bastante estudado e relatado por Cesare Lombroso, o célebre psiquiatra e criminalista, em suas experiências com hipnose em determinados sensitivos.

Antes dele, quase um século, Petetin, em 1808, estudou oito mulheres catalépticas nas quais os sentidos externos eram translocados para a região epigástrica ou para os dedos das mãos ou dos pés. Mais importante do que isso, como observou Charles Richet (prêmio Nobel de Medicina em 1913), a consciência pode ser projetada a distâncias aparentemente ilimitadas e “ver” e descrever o que ali se passa. Para estudos mais detalhados, remeto o leitor para o livro de Cesare Lombroso Hipnotismo e Mediunidade.

Ora, o fato de o homem em situação de expansão dos sentidos, como bem estudado por Richet, Albert de Rochas e outros, poder abster-se dos sentidos físicos para ter percepções corretas no âmbito desses mesmos sentidos prova haver outro meio pelo qual a simples impressão olfativa, por exemplo, possa ser individualizada e separada de todas as outras impressões sensoriais. Há que se ter um órgão espiritual para a individualização de cada percepção e, conseguintemente, um corpo espiritual completo que reúna todos estes órgãos e que possa se projetar a distância.

Experiências de quase-morte (EQM) comprovam cumulativamente esses fenômenos, quando demonstram que alguém clinicamente morto – sem o concurso, portanto, dos sentidos e do cérebro – consegue relatar, após sua reanimação cardiopulmonar, tudo o que se passou durante a reanimação e, às vezes, fatos de outros ambientes. Isso comprova a existência de uma percepção e memória extracerebrais, pois tais lembranças não se originaram da impressão dos sentidos e do seu processamento cerebral.

Deduz-se, pois, que há algo além do corpo físico e que responde pela consciência e pela personalidade, bem como há estruturas nesse “algo” que podem individualizar os sentidos. A esse “algo”, o Espiritismo chama de espírito ou alma e, às estruturas que a envolvem, de perispírito ou corpo espiritual.

Este corpo constituído de matéria em outro estado, não ainda identificado pelo homem, mas intuído pela física quântica, pode explicar todos os fenômenos parapsicológicos ou espíritas, bem como outros do domínio da Biologia e da Medicina, ainda obscuros na cadeia das causalidades.

O estudo aprofundado do perispírito é matéria relevante na ciência espírita, tendo sido objeto da maior parte do conteúdo dos livros da série de André Luiz, psicografados por Chico Xavier, que conseguem estabelecer uma importantíssima interface com a Medicina.

Pode-se dizer que, a partir da citada obra, depreende-se um novo paradigma médico, aquele que leva em conta não somente o corpo, mas também o perispírito e a alma, seja em sua economia íntima, seja nas relações com o meio, em sua acepção mais ampla.
*

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Publicado em: 25abr2021


19 de abr. de 2021

A Caminho da Luz

 



ÍNDICE

Antelóquio 11


01 - A GÊNESE PLANETÁRIA

02 - A VIDA ORGANIZADA

03 - AS RAÇAS ADÂMICAS

04 - A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

05 - A ÍNDIA

06 - A FAMÍLIA INDO-EUROPÉIA

07 - O POVO DE ISRAEL

08 - A CHINA MILENÁRIA

09 - AS GRANDES RELIGIÕES DO PASSADO

10 - A GRÉCIA E A MISSÃO DE SÓCRATES

11 - ROMA

12 - A VINDA DE JESUS

13  - O IMPÉRIO ROMANO E SEUS DESVIOS

14 - A EDIFICAÇÃO CRISTÃ

15 - A EVOLUÇÃO DO CRISTIANISMO

16 - A IGREJA E A INVASÃO DOS BÁRBAROS

17 - A IDADE MEDIEVAL

18 - OS ABUSOS DO PODER RELIGIOSO

19 - AS CRUZADAS E O FIM DA IDADE MÉDIA

20 - RENASCENÇA DO MUNDO

21 - ÉPOCA DE TRANSIÇÃO

22 - A REVOLUÇÃO FRANCESA

23 - O SÉCULO XIX

24 - O ESPIRITISMO E AS GRANDES TRANSIÇÕES

25 - O EVANGELHO E O FUTURO 




Leia Também:



Os Exilados da Capela é um livro de 1949, de autoria de Edgard Armond, que foi secretário-geral da Federação Espírita do Estado de São Paulo.

A obra faz parte de uma trilogia que pretende descrever "História Espiritual da Humanidade", da qual fazem parte ainda os títulos "Na Cortina do Tempo" e "Almas Afins".

Sumário
Nos "Exilados" o autor pressupõe a existência de uma civilização muito desenvolvida, moral e intelectualmente, que habita o quarto planeta em órbita de Capella, estrela da constelação do Cocheiro.

Um grupo de capelinos não teria correspondido à evolução moral dessa civilização e este grupo de 25 bilhões de espíritos, teriam sido banidos para o Planeta Terra, há cerca de 65.000 anos, onde fundaram no Continente Atlântico, a cidade de Atlântida, que um dia se afundou e dando início à jornada civilizacional organizada humana, por meio de sucessivas encarnações destes Espíritos, em corpos humanos, principalmente, a partir de cerca de 12.000 anos atrás.

Devido ao alto grau de conhecimentos que possuíam, se destacaram na matemática, astronomia, arquitetura, agricultura e navegação, deixando obras como as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da Babilônia e as edificações maias e astecas, entre outras.

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Publicado em: 19abr2021



16 de abr. de 2021

18abr1857 Livro dos Espíritos @ Vídeo

 


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Publicado em: 16abr2021


15 de abr. de 2021

Pentateuco Espírita @ Palavra

 







Extratos da Codificação sobre a PALAVRA

Fontes pesquisadas:


✦ O EVANGELHO

✦ O LIVRO DOS ESPÍRITOS

✦ O LIVRO DOS MÉDIUNS

✦ O CÉU E O INFERNO

✦ A GÊNESE

✦ DICIONÁRIO AURÉLIO

✦ ENCICLOPÉDIA BARSA

Pesquisado em junho 2000

170 ocorrências de "Palavra"

✦ ✦ ✦ ✦ ✦ ✦ ✦ 




“O EVANGELHO”

“Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.  Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”

4. “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo.

 “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”

E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro” , isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem  amar o próximo sem amar a Deus.

Todavia, não deduzais das minhas palavras que a Terra esteja destinada para sempre a ser uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis facilmente deduzir os progressos futuros e, dos melhoramentos sociais conseguidos, novos e mais fecundos melhoramentos. 

 “Porquanto se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, dentre esta raça adúltera e pecadora, o Filho do Homem também se envergonhará dele, quando vier acompanhado dos santos anjos, na glória de seu Pai.” (S. MARCOS, cap. VIII, v. 38.)

7. Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que construiu sobre a rocha a sua casa. - Quando caiu a chuva, os rios transbordaram, sopraram os ventos sobre a casa; ela não ruiu, por estar edificada na rocha. - Mas, aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, se assemelha a um homem insensato que construiu sua casa na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e a vieram açoitar, ela foi derrubada; grande foi a sua ruína. (S. MATEUS,

Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo â luta fratricida que desune os filhos do mesmo Deus.

14. Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem também dele se envergonhará, quando vier na sua glória e na de seu Pai e dos santos anjos. (S. LUCAS, capítulo IX, v. 26.)

Toda a esperança da Humanidade hoje se apóia no Espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina cristã: eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos.

35 Céu e terra passarão, mas as minhas palavras de modo algum passarão. Mateus, 24:35

Quis Deus que a nova revelação chegasse aos homens por mais rápido caminho e mais autêntico. Incumbiu, pois, os Espíritos de levá-la de um pólo a outro, manifestando-se por toda a parte, sem conferir a ninguém o privilégio de lhes ouvir a palavra

Enquanto a palavra de um só homem, mesmo com o concurso da imprensa, levaria séculos para chegar ao conhecimento de todos, milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente em todos os recantos do planeta, proclamando os mesmos princípios e transmitindo-os aos mais ignorantes, como aos mais doutos, a fim de que não haja deserdados

Essa a razão por que, no Evangelho, se depara freqüentemente com a palavra publicano ao lado da expressão gente de má vida

4. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra.

Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis.

“E vós, quem dizeis que eu sou?” - Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.

Mãos, portanto, à obra, meus muito queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações porvindouras um mundo onde já não seja vã a palavra felicidade. - François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)

que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade

6. A palavra adultério não deve absolutamente ser entendida aqui no sentido exclusivo da acepção que lhe é própria, porém, num sentido mais geral.

Nas traduções mais recentes e mais fiéis da Bíblia, a palavra escândalo está expressa por tropeço

A palavra escândalo implica sempre a idéia de um certo arruído.

Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração.

Então, a palavra duelo somente existirá na vossa linguagem como longínqua e vaga recordação de um passado que se foi.

Quem é o meu próximo? - Jesus, tomando a palavra, lhe diz: Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões,

Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento.

Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um.

Dos primeiros a ser convidados para o grande banquete da fé universal, eles repeliram a palavra do Messias celeste e o imolaram.

“Vendo isso o Senhor mandou convidar a todos os que fossem encontrados nas encruzilhadas, bons e maus.” Queria dizer desse modo que a palavra ia ser pregada a todos os outros povos, pagãos e idólatras, e estes, acolhendo-a, seriam admitidos ao festim, em lugar dos primeiros convidados.  

Ora, a lei toda se contém nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Entre todos,  porém, que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que a guardam e a aplicam proveitosamente!

 Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. 

Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos.  Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé.

Tal, também, a palavra com que se designava um camelo e um cabo, uma vez que os cabos eram feitos de pêlos de camelo.

9. Em muitas circunstâncias, prova Jesus que suas vistas não se circunscrevem ao povo judeu, mas que abrangem a Humanidade toda. Se, portanto, diz a seus apóstolos que não  vão ter com os pagãos, não é que desdenhe da conversão deles, o que nada teria de caridoso; é que os judeus, que já acreditavam no Deus uno e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, a lhes acolherem a palavra

Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse  concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam.


O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Há outra palavra acerca da qual importa igualmente que todos se entendam, por constituir um dos fechos de abóbada de toda doutrina moral e ser objeto de inúmeras controvérsias, à míngua de uma acepção bem determinada. É a palavra alma. A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada um dá a esse termo.

Na ausência de um vocábulo especial para tradução de cada uma das outras idéias a que corresponde a palavra alma, denominamos: Princípio vital o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem.

Diremos, primeiramente, que a palavra charlatanismo não cabe onde não há proveito. Os charlatães não fazem grátis o seu ofício.


A palavra anjo desperta geralmente a idéia de perfeição moral. Entretanto, ela se aplica muitas vezes à designação de todos os seres, bons e maus, que estão fora da Humanidade.

A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplica aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente.  Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos.

Dando da alma definições diversas, os Espíritos falaram de acordo com o modo por que  aplicavam a palavra e com as idéias terrenas de que ainda estavam mais ou menos  imbuídos. Isto resulta da deficiência da linguagem humana, que não dispõe de uma palavra  para cada idéia, donde uma imensidade de equívocos e discussões. Eis por que os Espíritos  superiores nos dizem que primeiro nos entendamos acerca das palavras.

282. Como se comunicam entre si os Espíritos?  “Eles se vêem e se compreendem. A palavra é material: é o reflexo do Espírito. O  fluido universal estabelece entre eles constante comunicação; é o veículo da transmissão de  seus pensamentos, como, para vós, o ar o é do som. É uma espécie de telégrafo universal,  que liga todos os mundos e permite que os Espíritos se correspondam de um mundo a  outro.”

A palavra deus tinha, entre os antigos, acepção muito ampla. Não indicava, como  presentemente, uma personificação do Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica,  que se dava a todo ser existente fora das condições da Humanidade.

772. Que pensar do voto de silêncio prescrito por algumas seitas, desde a mais  remota antigüidade?  “Perguntai, antes, a vós mesmos se a palavra é faculdade natural e por que Deus a concedeu ao homem. Deus condena o abuso e não o uso das faculdades que lhe outorgou.

Entretanto, o silêncio é útil, pois no silêncio pões em prática o recolhimento; teu espírito se torna mais livre e pode entrar em comunicação conosco. Mas o voto de silêncio é uma tolice.

Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente,  para designar uma coisa de longa duração,   

A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada  figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral

Mesmo relativamente à duração, alguns teólogos começam a  admiti-la no sentido restritivo acima indicado e pensam que, com efeito, a palavra eterno se  pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua  aplicação a cada indivíduo. 

1016. Em que sentido se deve entender a palavra céu?  “Julgas que seja um lugar, como os campos Elíseos dos antigos, onde todos os bons  Espíritos estão promiscuamente aglomerados, sem outra preocupação que a de gozar, pela  eternidade toda, de uma felicidade passiva? Não; é o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores, onde os Espíritos gozam plenamente de suas  faculdades, sem as tribulações da vida material, nem as angústias peculiares à  inferioridade.”

Para a maioria dos  homens, o dinheiro tem ainda irresistível atrativo e bem poucos compreendem a palavra  supérfluo, quando de suas pessoas se trata. 



O LIVRO DOS MÉDIUNS

15. Pronunciamos há pouco a palavra milagre; uma ligeira observação sobre isso  não virá fora de propósito, neste capítulo que trata do maravilhoso.  Na sua acepção primitiva e pela sua etimologia, o termo milagre significa coisa  extraordinária, coisa admirável de se ver. 

111. Os que não admitem o mundo Incorpóreo e invisível julgam tudo explicar  com a palavra alucinação. Toda gente conhece a definição desta palavra. Ela exprime o  erro, a ilusão de uma pessoa que julga ter percepções que realmente não tem. Origina-se  do latim hallucinari, errar, que vem de ad lucem. Mas, que saibamos, os sábios ainda  não apresentaram a razão fisiológica desse fato.  

O certo, entretanto, é que a senhora de  quem falamos, do mesmo modo que a outra, não dormia. - Então, é que sonhara  acordada, ou, por outra, tivera uma alucinação. - Aí está a palavra mágica, a explicação  universal de tudo o que se não compreende. 

O que devemos examinar com cuidado são os diversos meios de se obterem  comunicações, isto é, uma permuta regular e continuada de pensamentos. Esses meios são: as pancadas, a palavra e a escrita. Estudá-los-emos em capítulos especiais.  

Alguns anos apenas nos separam da época em que se empregavam esses  meios primitivos e incompletos, a que trivialmente se dava o nome de “mesas falantes”, e já nos achamos em condições de comunicar com os Espíritos tão fácil e rapidamente,  como o fazem os homens entre si e pelos mesmos meios: a escrita e a palavra. A escrita,  sobretudo, tem a vantagem de assinalar, de modo mais material, a intervenção de uma  força oculta e de deixar traços que se podem conservar, como fazemos com a nossa  correspondência.

Cumpre, entretanto, ponderar que a faculdade de produzir efeitos materiais raramente existe nos que dispõem de mais perfeitos meios de comunicação, quais a escrita e a palavra. Em geral, a faculdade diminui num sentido à proporção que se desenvolve em outro.

Os próprios Espíritos como que dão, a esse respeito, uns aos outros a palavra  de ordem, porquanto o que não se obtiver de um, de nenhum mais se obterá. Cumpre  então que nos abstenhamos de insistir e de impacientar-nos, se não quisermos ser  vítimas de Espíritos enganadores,

“Conforme acima dissemos, os Espíritos não precisam vestir seus pensamentos;  eles os percebem e transmitem, reciprocamente, pelo só fato de os pensamentos  existirem neles. Os seres corpóreos, ao contrário, só podem perceber os pensamentos,  quando revestidos. Enquanto que a letra, a palavra, o substantivo, o verbo, a frase, em  suma, vos são necessários para perceberdes, mesmo mentalmente, as idéias, nenhuma  forma visível ou tangível nos é necessária a nós.”  

11ª Quais as condições necessárias para que a palavra dos Espíritos superiores  nos chegue isenta de qualquer alteração?  “Querer o bem; repulsar o egoísmo e o orgulho. Ambas essas coisas são  necessárias.”

12ª Uma vez que a palavra dos Espíritos superiores não nos chega pura, senão em condições difíceis de se encontrarem preenchidas, esse fato não constitui um  obstáculo à propagação da verdade?  “Não, porque a luz sempre chega ao que a deseja receber. Todo aquele que  queira esclarecer-se deve fugir às trevas e as trevas se encontram na impureza do  coração.

A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam  do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão  é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno,  cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.  

A palavra subjugação exprime perfeitamente a idéia.  Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsidiados,  subjugados e fascinados.  

Nas  reuniões regulares, naquelas, sobretudo, em que se faz um trabalho continuado, há  sempre Espíritos habituais que a elas comparecem, sem que sejam chamados, por  estarem prevenidos, em virtude mesmo da regularidade das sessões. Tomam, então,  freqüentemente a palavra, de modo espontâneo, para tratar de um assunto qualquer,  desenvolver uma proposição ou prescrever o que se deva fazer, caso em que são  facilmente reconhecíveis, quer pela forma da linguagem, que é sempre idêntica, quer pela escrita, quer por certos hábitos que lhes são peculiares.

A) Como é então que, tendo evocado animais, algumas pessoas hão obtido resposta? “Evoca um rochedo e ele te responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a tomar a palavra, sob qualquer pretexto.”


O CÉU E O INFERNO

1. - Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coiios, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade.

O condenado, tomando a palavra, de pronto ex-clamava: Nunca fiz mal algum; todo o meu prazer era praticar o bem: fui sempre generoso, justo, liberal e compassivo; que se pode, pois, exprobrar-me? 

A palavra purgatório sugere a idéia de um lugar circunscrito: eis por que mais naturalmente se aplica à Terra do que ao Espaço infinito onde erram os Espíritos sofredores, e tanto mais quanto a natureza da expiação terrena tem os caracteres da verdadeira expiação. 

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação; mas contai - e somente após a sua vinda - quantos não puderam ouvir-lhe a palavra da verdade, quantos morreram e morrerão sem conhecê-la, quantos, finalmente, dos que a conhecem, a põem em prática. 

Mas o Cristo era só, pobre e fraco: decretaram-lhe a morte julgando extinguir-lhe a palavra, e a palavra sobreviveu-lhe porque era divina. Importa contudo dizer que essa palavra só lentamente se Propagou, e, após dezoito séculos, apenas é conhecida de uma décima parte do gênero humano. 

Quem acreditaria que da misérrima manjedoura de Belém pudesse sair a palavra que havia de transformar o mundo?   Sim! O Cristo é bem o Messias divino. A sua palavra é bem a palavra da verdade, fundada na qual a religião se torna inabalável, mas sob condição de praticar os sublimes ensinamentos que ela contém, e não de fazer do Deus justo e bom, que nela reconhecemos, um Deus faccioso, vingativo e cruel.



A GÊNESE

10. - Só os Espíritos puros recebem a palavra de Deus com a missão de  transmiti-la; mas, sabe-se hoje que nem todos os Espíritos são perfeitos e que  existem muitos que se apresentem sob falsas aparências, o que levou S. João a  dizer: «Não acrediteis em todos os Espíritos; vede antes se os Espíritos são de  Deus.» (Epíst. 1ª, cap. IV, v. 4.)

Dado que os Espíritos podem  comunicar-se com os homens, esses mesmos gênios podem dar-lhes instruções  sob a forma espiritual, como o fizeram sob a forma corpórea. Podem instruir-nos,  depois de terem morrido, tal qual faziam quando vivos; apenas, são  invisíveis, em vez de serem visíveis; essa a única diferença. Não devem ser  menores do que eram a experiência e o saber que possuem e, se a palavra  deles, como homens, tinha autoridade, não na pode ter menos, somente por  estarem no mundo dos Espíritos.  

Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele  está em nós, segundo a palavra do Cristo.  

Quando, pois, alguns Espíritos dizem que Deus  lhes proíbe respondam a uma dada pergunta não é que Deus lhes apareça, ou  dirija a palavra, para lhes ordenar ou proibir isto ou aquilo, não; eles, porém, o  sentem; recebem os eflúvios do seu pensamento, como nos sucede com  relação aos Espíritos que nos envolvem em seus fluidos, embora não os  vejamos.  

9. - Entretanto, uma opinião geralmente espalhada nas teogonias pagãs  situava nos lugares baixos, ou, por outra, nas profundezas da Terra, ou debaixo  desta, não sabia bem, a morada dos réprobos, chamada inferno, isto é, lugares  inferiores, e nos lugares altos, além da região das estrelas, a morada dos bem-aventurados.  A palavra inferno se conservou até aos nossos dias, se bem haja  perdido a significação etimológica, desde que a Geologia retirou das entranhas  da Terra o lugar dos suplícios eternos e a Astronomia demonstrou que no  espaço infinito não há baixo nem alto.  

Doutro lado, se fazemos idéia exata - embora, necessariamente, muito  fraca - da infinidade do poder divino, compreenderemos como é possível que o  Universo haja existido sempre e sempre exista. Desde que Deus existiu, suas  perfeições eternas falaram. Antes que houvessem nascido os tempos, a  eternidade incomensurável recebeu a palavra divina e fecundou o espaço,  eterno quanto ela.  

Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome

próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.

A palavra nâhâsch só foi traduzida por serpente na versão dos Setenta -os  quais, segundo Hutcheson, corromperam o texto hebreu em muitos lugares -versão  essa escrita em grego no segundo século da era cristã.  

1. - Na acepção etimológica, a palavra milagre (de mirari, admirar)  significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. A Academia definiu-a  deste modo: Um ato do poder divino contrário às leis da Natureza, conhecidas.  

No entender das massas, um milagre implica a idéia  de um fato extranatural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da Natureza, por meio da qual Deus manifesta o seu poder. Tal, com efeito, a acepção vulgar, que se tornou o sentido próprio, de modo que só por comparação e por metáfora a palavra se aplica às circunstâncias ordinárias da vida.

19. - Se tomarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no  sentido de coisa admirável, teremos milagres incessantemente sob as vistas.  Aspiramo-los no ar e calcamo-los aos pés, porque tudo então é milagre em a  Natureza.

Praticam um ato ridículo as pessoas que, tomadas de emoção ao  manifestar-se um ser que lhes é caro, abraçam a mesa; é exatamente como se  abraçassem a bengala de que um amigo se sirva para bater no chão. O  mesmo fazem os que dirigem a palavra à mesa, como se o Espírito se  achasse metido na madeira, ou como se a madeira se houvesse tornado  Espírito.  

7. - Um dia, estando Jesus a margem do lago de Genesaré, como a multidão de  povo o comprimisse para ouvir a palavra de Deus, - viu ele duas barcas atracadas à  borda do lago e das quais os pescadores haviam desembarcado e lavavam suas redes.

Um homem, do  meio do povo, tomando a palavra, disse: Mestre, trouxe-te meu filho, que está possesso  de um Espírito mudo; - em todo lugar onde dele se apossa, atira-o por terra e o menino  espuma, rilha os dentes e se torna todo seco. Pedi a teus discípulos que o  expulsassem, mas eles não puderam.  

28. - A palavra de Jesus se tornou a pedra angular, isto é, a pedra de consolidação do novo edifício da fé, erguido sobre as ruínas do antigo. Havendo os judeus, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus rejeitado essa pedra, ela os esmagou, do mesmo modo que esmagará os que, depois, a desconheceram, ou lhe desfiguraram o sentido em prol de  suas ambições.

Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome do seu fundador. Diz-se: o  Moisaísmo, o Cristianismo, o Maometismo, O Budismo, o Cartesianismo, o Furrierismo, o São-Simonismo, etc. A palavra Espiritismo, ao contrário, não lembra nenhuma personalidade;  encerra uma idéia geral, que ao mesmo tempo indica o caráter e o tronco multíplice da doutrina  



AURÉLIO

Verbete: palavra

[Do gr. parabolé, pelo lat. parabola.]

S. f.

1. Fonema ou grupo de fonemas com uma significação; termo, vocábulo, dição: "Nada! Esta só palavra em si resume tudo" (Raimundo Correia, Poesias, p. 292); "E a Palavra pesada abafa a Idéia leve" (Olavo Bilac, Poesias, p. 145). 

2. Sua representação gráfica: A palavra refém leva acento no segundo e. 

3. Manifestação verbal ou escrita; declaração: Esperei uma palavra sua para meter mãos à obra; "Virgília recebeu-me com esta graciosa palavra: - O senhor hoje há de valsar comigo." (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, p. 144). 

4. Alta expressão do pensamento; verbo.

5. Grupo de palavras; frase(s): "Concluindo o livro de Iracema, escreveu Alencar esta palavra melancólica: 'A jandaia cantava ainda no olho do coqueiro, mas não repetia já o mavioso nome Iracema."' (Machado de Assis, Páginas Recolhidas, p. 131.) 

6. Faculdade de expressar idéias por meio de sons articulados; fala: "De todas as artes a mais bela, a mais expressiva, a mais difícil, é sem dúvida a arte da palavra." (Latino Coelho, A Oração da Coroa, p. XVII.) 

7. Modo de ver; opinião, afirmação, asserto.

8. Alocução, oração, discurso: A palavra de Rui Barbosa fez-se ouvir com interesse na Conferência de Haia. 

9. Doutrina (1): a palavra de Cristo; a palavra de Buda. 

10. Promessa verbal: A palavra desse ne-gociante merece a maior confiança; "Palavra de rei não volta atrás" (prov.). 

11. Permissão ou direito de falar: O presidente negou a palavra aos deputados não inscritos. 

12. Maneira de falar: É um mineiro de palavra mansa. 

13. Proc. Dados. Conjunto ordenado de caracteres que ocupa uma localidade de memória principal [q. v.] do computador, e é tratado como a unidade de informação que pode ser armazenada, transmitida e modificada pelos circuitos de um computador. Na grande maioria dos computadores é constituída por 32 posições de bits.

Interj.

14. Exclamação peremptória: Palavra! não estou mentindo. ~V. palavras.


  Palavra de honra. 

1. Protesto verbal que afirma a realização de promessa.

  Palavra de rei. 

1. Promessa que será seguramente cumprida; afirmação incontestável.

  Palavras cruzadas. 

1. Espécie de charada em que, achando a palavra que resume uma das definições dadas, o cruzadista a inscreve na conveniente fileira ou coluna de um desenho quadriculado, de tal modo que cada letra de uma palavra horizontal entre na composição de outra palavra vertical.

  Cortar a palavra a. 

1. Impedir que continue a falar.

  Dar a palavra a. 

1. Permitir (o presidente duma assembléia) que alguém fale.

2. Assegurar o cumprimento de uma promessa.

  De palavra

1. Que cumpre aquilo que promete: pessoa de palavra

  Empenhar a palavra

1. Obrigar-se por promessa.

  Em quatro palavras

1. Com brevidade; brevemente, laconicamente.

  Medir as palavras

1. Atentar bem no que diz; falar com prudência; pesar as palavras.

  Molhar a palavra

1. Beber vinho ou outra bebida espirituosa.

  Não dar uma palavra

1. Abster-se de falar; calar(-se).

  Pedir a palavra

1. Solicitar permissão para falar numa assembléia.

  Pegar na palavra

1. Dispor-se a exigir o cumprimento do prometido.

  Pesar as palavras

1. Medir as palavras.

  Santas palavras

1. Exclamação proferida por alguém que ouve, enfim, palavras que desejava ouvir.

2. Exclamação de quem ouve dizer, afinal, que chegou a hora de comer ou de beber.

  Sem palavra

1. Que não cumpre os seus compromissos.

  Ser a última palavra em. 

1. Ser o que há de mais moderno, mais avançado, mais perfeito, em: Paris ainda é a última palavra em moda feminina; "cadeiras de encosto reto que eram a última palavra em móveis de escritório." (Osvaldo França Júnior, Um Dia no Rio, p. 12) 

  Ter palavra

1. Cumprir o que promete.

  Ter a palavra

1. Ser autorizado a falar, numa assembléia.

  Ter a palavra fácil. 

1. Ter desembaraço para fazer discursos, para falar.

  Tirar a palavra da boca de. 

1. Antecipar-se em declarar o que ia ser dito por (outra pessoa).

  Última palavra

1. Palavra, opinião, resolução definitiva, irrevogável: Já dei a última palavra sobre o caso. 


BARSA

Escrita.

Designação genérica dos diversos sistemas de representação de palavras e idéias por meio de símbolos gráficos. Sua origem remonta ao quarto milênio antes da era cristã. 

Comunicação ; Linguagem ; Papiro 

v. tb. Abreviatura; Alfabetização; Alfabeto; Analfabetismo; Caligrafia; Champollion, Jean-François; Cuneiforme, escrita; Dislexia; Grafologia; Hieróglifo; Lápis; Leitura; Máquina de escrever; Ortografia; Paleografia; Redação; Taquigrafia

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Etimologia

Na história de uma língua, as palavras mudam de forma e significado, desaparecem umas e outras novas se incorporam ao idioma. Nenhuma, porém, surge do nada. Na antiga Grécia já se manifestava preocupação com a etimologia, tratada por Platão no diálogo Crátilo.

Disciplina da lingüística histórica, a etimologia pesquisa a origem e a derivação das palavras e freqüentemente lhes revela o significado primitivo. Durante muito tempo, o parentesco entre as palavras se explicava apenas pela semelhança entre elas. Embora incapaz de elucidar sistematicamente a origem das palavras, a etimologia popular tornou-se responsável por algumas formas que ocorrem atualmente.

A etimologia constituiu-se em ciência quando Jacob Grimm descobriu as leis fonéticas de seu próprio idioma e divulgou-as em sua Gramática alemã (1819-1822). Em 1836, Friedrich Christian Diez iniciou a publicação da sua monumental Gramática das línguas românicas, em que estabelece as relações entre as línguas latinas entre si com o próprio latim, por meio de leis fixas de precisão quase matemática. Desde então, a etimologia é uma das áreas mais importantes da lingüística.

Modernamente acredita-se que as leis fonéticas não são tão rígidas como se pensava no curso do século XIX, por influência da ciência e filosofia positivista. Os fenômenos lingüísticos estão sujeitos a desvios impostos por causas externas e de ordem psicológica. Nas pesquisas etimológicas não se pode prescindir das leis fonéticas. Por exemplo, uma lei fonética do português estabelece que a consoante "p" se transforma em "b" quando se acha entre vogais no meio do vocábulo. Assim, do latim lupus e ripa chega-se a "lobo" e "riba" em português. Nesse caso diz-se que houve um abrandamento (ou sonorização), pois o "b" é mais brando que o "p". No francês ouve-se um "v" quando em latim há um "p" na situação indicada: louve e rive correspondem em português a "loba" e "riba". Sob o domínio de outras leis fonéticas, o latim evoluiu, na Gália, para uma língua semelhante ao português mas diferente dele.

O estudo sistemático das leis fonéticas permitiu associar diversas línguas a um mesmo tronco: português, castelhano, provençal, francês, italiano, romeno etc. ao latim; inglês, alemão, sueco etc. ao germânico primitivo; russo, búlgaro, polonês, tcheco, servo-croata etc. ao proto-eslavo, e assim por diante. Chegou-se então a sugerir, o que na atualidade é universalmente aceito, que várias línguas antigas, disseminadas num território que se estendia da Índia à Europa, procediam de um tronco primitivo, denominado indo-europeu, que seria um idioma falado na área geográfica que compreende o oeste da Rússia. Por circunstâncias favoráveis inexplicadas, o indo-europeu foi levado para o sudoeste da China, para a Índia, e para o resto da Europa.

Nem todas as línguas dessa vasta área têm a mesma origem, como o extinto tocariano, falado ainda na China no século VII. Na Europa, o vasconço, o húngaro, o finês e o turco não são línguas indo-européias. Na Ásia, algumas línguas semíticas conseguiram suplantar os dialetos indo-europeus: tal o caso do hitita, que desapareceu totalmente e cedeu lugar, depois de séculos, ao fenício.

O grande progresso dos estudos etimológicos permitiu conhecer a origem da maior parte das palavras da língua portuguesa. Foi traçada a história de cada vocábulo, com as diversas formas que assumiu ao longo do tempo, seus vários significados e as relações com outras palavras, vernáculas ou estrangeiras. Para isso, é importante também determinar o estrato social em que evolui cada palavra. Por exemplo, a palavra portuguesa "lupino" (do latim lupinus) não sofreu as mudanças observadas em "lobo", por ter chegado à língua por via erudita.

As etimologias estudam-se em gramáticas históricas, em dicionários etimológicos ou em trabalhos assistemáticos. Diez publicou em 1853 o primeiro Dicionário etimológico das línguas românicas. Outros, mais completos, ou particulares a determinados idiomas, foram editados depois. Antenor Nascentes é o pioneiro entre os dicionaristas etimológicos de língua portuguesa (1932). José Pedro Machado publicou em dois volumes o Dicionário etimológico da língua portuguesa (1952-1956), em que lançou luz sobre o enorme contingente árabe do léxico português.

As palavras correntes do português são indiscutivelmente latinas, ainda que do latim o português não tenha herdado senão um vocabulário pobre, pequeno cabedal que se expandiu sem perder o cunho originário. Com relação à matriz tupi, obra meritória é o Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi (1978), de Antônio Geraldo da Cunha.

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Fala

As relações humanas se baseiam essencialmente na comunicação oral. Na linguagem, instrumento dessa comunicação, distinguem-se duas instâncias: a língua e a fala.

Fala é a faculdade humana de utilizar de uma certa maneira os recursos expressivos oferecidos por uma língua e compreende os fatos lingüísticos de qualquer tipo efetivamente realizados pelos falantes. O desenvolvimento dessa faculdade pressupõe um vasto conjunto de sons, com significados próprios que, ao serem combinados numa certa ordem, permitem ao falante comunicar-se com outros indivíduos. Do ponto de vista fisiológico, distinguem-se na fala o aspecto sensorial, no qual intervêm a vista e a audição, e o caráter motor, que depende da produção e do controle de sons.

Ferdinand de Saussure, criador da lingüística, estabeleceu algumas distinções fundamentais entre língua e fala: língua é um sistema de comunicação comparável a um código e fala é a utilização desse sistema, a codificação de determinada mensagem por um certo falante, com o propósito de que seja interpretada por um ou vários ouvintes. A língua existe potencialmente, como sistema de signos pronto para ser usado, enquanto a fala é o uso que se faz dessa potencialidade, traduzida em sons físicos. A língua é receptiva, passiva, composta de elementos estáticos, e a fala representa toda a atividade no campo da linguagem.

O homem não dispõe de um órgão específico para a fala. O aparelho fonador é uma adaptação secundária, resultante do aproveitamento parasitário, ao longo da evolução, de partes dos aparelhos digestivo e respiratório. A laringe era, originariamente, um esfíncter protetor das vias aéreas inferiores. Em certas doenças ainda se observa uma regressão filogenética, como na disfonia espástica. A voz, muitas vezes, regride a uma fase anterior e a mudez emocional pode ser interpretada como um verdadeiro suicídio vocal.

A única parte original específica do aparelho fonador pertence ao sistema nervoso. Fala-se, na realidade, com todo o organismo. A fala é um mecanismo automático e complexo que, quando é afetado, manifesta problemas de natureza e gravidade diversas. Os deficientes da fala e da voz, em conjunto, ultrapassam em número os de todas as outras deficiências juntas. A facilidade da desorganização da fala se explica por ser o aparelho fonador uma adaptação secundária e a fala, uma função recente.

Por meio da voz e da fala pode-se inferir o estado de higidez do aparelho fonador, o estado neuropsíquico do paciente, o estado glandular, seu grau de cultura etc. A voz é muito mais reveladora que a fala. A emissão vocal necessita de uma corrente expiratória de ar. O sistema laringotraqueal constitui um tubo sonoro e a glote realiza o papel de vibrador. A cavidade bucofaríngea constitui um ressoador deformável, que funciona de acordo com as necessidades da emissão sonora. A riqueza das musculaturas intrínseca e extrínseca da laringe revela sua plasticidade.

O aparelho fonador compõe-se de uma parte que exerce a função de fole (caixa torácica, pulmões e diafragma, que é o principal músculo); vibrador (laringe e, especialmente, cordas vocais); ressoadores (nariz, boca, faringe) e articuladores (lábios, língua, dentes, palato duro e mole), que transformam a coluna sonora em sons da fala. A fisiologia da laringe se explica pela vibração das cordas vocais inferiores (chamadas verdadeiras), em virtude da pressão exercida sobre elas pela coluna expiratória de ar em jogo com a elasticidade das cordas. Cada vibração decorre do afastamento das cordas por essa pressão e a reaproximação dá-se como resultante da elasticidade que lhes é própria.

No exame da voz e da fala é necessário analisar cada um dos elementos: mecanismo respiratório, mecanismo da emissão, mecanismo da ressonância, pronúncia e articulação. Pronúncia refere-se à escolha dos sons das palavras e articulação, ao processo de formação dos sons das sílabas. Uma palavra é mal pronunciada quando contém um ou mais sons errados. A palavra se altera por adição, omissão, distorção e transposição, e também pelo mau uso da acentuação dos sons. A palavra é mal articulada quando os sons não são emitidos com suficiente precisão.

Distúrbios da fala. No estudo dos transtornos da voz e da fala, os problemas orgânicos e funcionais não se distinguem claramente. Na má pronúncia do S (sigmatismo), por exemplo, que decorre de implantação dentária característica, a simples correção dos dentes não elimina o defeito. Os distúrbios da fala se enquadram nas seguintes categorias: (1) dislalia; (2) disglossia; (3) disartria; (4) anartria; (5) dislogia; (6) disfasia; (7) afasia; (8) disfemia; (9) disfonia; (10) afonia e (11) disritmia.

Dislalia é um defeito de pronúncia puramente fonético. Não há nesse caso lesão no neuro-eixo e sim má utilização dos órgãos, que assumem posições contra-indicadas. Na dislalia pode haver omissão, distorção, acréscimo ou troca de fonemas. Conforme o fonema atingido, a dislalia toma o nome de sigmatismo, rotacismo, lambdacismo ou gamacismo. Entre as dislalias incluem-se também as rinolalias, que podem ser abertas, fechadas ou mistas. Na rinolalia aberta existe nasalização dos sons orais e na rinolalia fechada, a desnasalização dos nasais. Quando o distúrbio provém de defeitos orgânicos, como nos casos de fissura palatina ou má implantação dentária, é denominado disglossia.

Na disartria registra-se uma lesão nervosa. A articulação pode ser lenta, laboriosa (decorrente de paralisias orgânicas), atáxica (pela incapacidade da coordenação dos movimentos musculares) etc. Quando há impossibilidade total de articular sons, o distúrbio é conhecido como anartria. Dislogia é a linguagem dos psicóticos e se manifesta pela dificuldade na expressão das idéias, seja por incoerência, estereotipia, falso raciocínio ou loquacidade exuberante. Na disfasia observa-se uma perturbação do comportamento simbólico. A lingüística classifica as disfasias em desordens de seleção e de combinação; de similaridade e de contiguidade; metonímicas e metafóricas. A afasia se refere à perda total de compreensão e produção de fala.

Disfemia é uma perturbação rítmica, como a gagueira e a taquifemia, que pode estar associada à psiconeurose. A gagueira pode ser mais uma maneira de sentir que de falar, ou seja, a fala hesitante pode resultar de uma personalidade hesitante. Na taquifemia a fala é atropelada, com mutilação de sons, sílabas e até palavras. A disfonia se refere a alterações na produção da voz por lesões na laringe, enquanto a afonia é a perda total da voz pela mesma razão. Disodia é o transtorno da voz cantada. A disritmia se refere a defeitos rítmicos, com exceção da gagueira.

A perturbação pode aparecer na voz falada ou cantada, numa passagem de registro, por exemplo. Nos laringectomizados (pessoas que sofreram ablação cirúrgica da laringe), pode-se instalar a voz esofagiana e transformar o cricofaríngeo em vibrador. A voz assim obtida é despersonalizada, sem características individuais nem capacidade de transmitir o dinamismo da frase.

A origem da linguagem é tema passível de grandes dúvidas e discussões. Sua evolução obedece a três fases: de início, o bebê emite gritos reflexos, depois entra na fase do balbucio e, finalmente, desenvolve a linguagem simbólica. Na fase do balbucio, a criança percorre uma escala imensa de sons, como se estivesse explorando todas as possibilidades articulatórias. Mais tarde caminha para a seleção do sistema fonético da língua materna e fixa os sons úteis.

Foniatria e fonoaudiologia. O estudo dos distúrbios da fala remonta à Grécia antiga. Consta que um dos primeiros tratamentos propostos para a gagueira foi criado por Demóstenes, que, numa região deserta, à beira-mar, discursava para uma platéia imaginária, com a boca cheia de seixos. As especialidades que se ocupam dos problemas da voz e da palavra denominam-se foniatria e fonoaudiologia.

A foniatria é a especialidade médica que objetiva o estudo, o diagnóstico e o tratamento de problemas de comunicação de causas orgânicas, funcionais e emocionais. É muitas vezes confundida com a fonoaudiologia, atividade não-médica de avaliação da linguagem e aplicação de exercícios necessários ao tratamento dos distúrbios não apenas da fala, mas da comunicação em todas as suas manifestações - voz, fala, linguagem, escrita, leitura e cálculos aritméticos. Desenvolveu-se como resultado da conjunção da pedagogia, da neurologia e da foniatria.

Em cooperação com o trabalho do foniatra, o fonoaudiólogo pode também exercer atividades vinculadas às técnicas psicomotoras, quando destinadas à correção de distúrbios auditivos ou de linguagem. Ainda que sua sistematização provenha do campo da psicopedagogia, a fonoaudiologia dispõe hoje de recursos que permitem bons resultados em tratamentos de pacientes adultos e até senis.

Além dos distúrbios da voz e da fala, a fonoaudiologia cuida dos problemas relacionados com a linguagem escrita: a dislexia (dificuldade de identificar, compreender e reproduzir símbolos escritos), disgrafia (problema de letra feia ou ilegível), disortografia (caso especial de dislexia, em que há um problema de troca, omissão ou agregação de letras), discalculia (dificuldade para compreender os números) e agrafia (dificuldade de expressar o pensamento, por meio da escrita).

Para a correção de disfunções, o fonoaudiólogo utiliza conhecimentos de anatomia e fisiologia de pescoço e face, de respiração, fonética, fonologia e neurolingüística, emprega material específico para trabalhar sopro, mastigação e sucção, além de guias de língua e estimuladores da sensibilidade oral (escova, chupetas, mordedores, línguas-de-sogra, garrotes e outros instrumentos.

Nos casos de perturbações do desenvolvimento da linguagem, os conhecimentos de psicologia cognitiva e de lingüística são tão importantes quanto os de anatomia e fisiologia. O material básico de trabalho do fonoaudiólogo inclui gravador, jogos, miniaturas, e sons onomatopaicos. Os distúrbios psicomotores mais abrangentes são tratados por reeducadores em psicomotricidade. A fonoaudiologia oferece importantes subsídios à oratória, à expressão corporal, à pedagogia e, em alguns casos, à odontologia, a psicoterapias e à clínica médica.

Afasia; Fonética e fonologia

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Apóstolos.

Termo que designa os 12 discípulos escolhidos por Jesus Cristo para pregar o Evangelho e divulgar sua igreja: Pedro, Tiago Maior, João, André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago Menor, Tadeu, Simão e Judas Iscariotes, depois substituído por Matias. Também Paulo foi reconhecido mais tarde como apóstolo. 

Católica, Igreja ; Papado 

v. tb. André, santo; Evangelho; Judas Tadeu, são; Judas, Iscariotes; Mateus, são; Paulo, são; Pedro, são; Tomé, são

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Chave (LINGUAGEM).

Processo de cifragem e decifragem de um texto, mediante aplicação de convenções, utilizado na criptografia. Deduzida em geral de uma palavra ou grupo de palavras.

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Comunicação.

Processo de troca de mensagens entre indivíduos por meio de códigos em comum, sobretudo a linguagem falada ou escrita. Base de toda cultura ou sociedade. 

Astronáutica ; Invento 

v. tb. Escrita; Fala; Informação, teoria da; Linguagem; McLuhan, Marshall; Morse, código; Rede de informação; Relações públicas; Retórica; Semiótica

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Evangelho.

Conjunto de quatro livros do Novo Testamento que transmitem a mensagem de salvação por meio da narração da vida, pregações e ensinamentos de Jesus Cristo. 

Adão e Eva ; Anjo ; Anticristo ; Céu ; Confissão ; Dicionário ; Espírito Santo (religião) ; Eucaristia ; Exorcismo ; Inferno ; Mandamentos, dez ; Maria ; Milagre ; Parábola ; Profeta ; Strauss, David Friedrich ; Universidade 

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Informação, teoria da.

Representação matemática das condições e parâmetros que afetam a transmissão e o processamento das informações. Criada pelo engenheiro americano Claude Shannon. 

v. tb. Cibernética; Estatística; Informática; Óptica, fibra; Probabilidade; Telecomunicações

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Informática.

Ciência e tecnologia que trata do projeto, execução, instalação e operação de computadores e outros equipamentos para armazenar e processar informações. 

Lógica matemática 

v. tb. Cibernética; Gates, Bill; Inteligência artificial; Multimídia; Realidade virtual; Rede de informação

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Inteligência.

Conjunto de aptidões que permitem aos indivíduos aprender com rapidez e demonstrar eficiência no manejo e uso adequado dos conhecimentos. 

Afetividade ; Binet, Alfred ; Piaget, Jean ; Psicometria 

v. tb. Aptidão; Criatividade; Oligofrenia; Pensamento

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Jesus Cristo (c.6a. C- 30).

Fundador do cristianismo, também chamado de Jesus de Nazaré. Para os cristãos, é o filho de Deus e a segunda pessoa da Santíssima Trindade. 

Atanásio, santo ; Bíblia ; Boff, Leonardo ; Calendário ; Candelária ; Ciência Cristã, igreja da ; Crucifixão ; Cruz ; Ecumenismo ; Encarnação ; Graal ; Heresia ; João Evangelista, são ; Maria Madalena, santa ; Milagre ; Nazaré ; Pecado ; Renan, Ernest ; Sábado ; Samaritanos ; Schleiermacher, Friedrich ; Schweitzer, Albert ; Tomé, são 

v. tb. Anunciação; Ascensão; Belém (Palestina); Católica, Igreja; Cristianismo; Eucaristia; Evangelho; João Batista, são; José, são; Judas Iscariotes; Judas Tadeu, são; Judeu errante; Maria; Natal (religião); Paixão; Páscoa; Presépio; Reis Magos

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Latim.

Língua falada na antiga região italiana do Lácio. Sua evolução deu lugar às línguas neolatinas ou românicas. Um dos marcos da identidade da cultura ocidental. 

Acentuação ; Calendário ; Caligrafia ; Dicionário ; Diplomática 

v. tb. Latina, literatura; Neolatinas, línguas

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Linguagem (LINGÜÍSTICA).

Denominação genérica dos sistemas de expressão que permitem a comunicação por meio de signos perceptíveis pelos diversos órgãos dos sentidos. 

Analítica, filosofia ; Criatividade ; Filosofia ; Inteligência artificial ; Lacan, Jacques ; Sapir, Edward ; Wittgenstein, Ludwig 

v. tb. Afasia; Alfabeto; Comunicação; Escrita; Fala; Fonética e fonologia; Gagueira; Gíria; Interjeição; Jespersen, Otto; Línguas, classificação das; Linguagem, figuras de; Lingüística; Neurolingüística; Redação; Semiótica

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Lingüística.

Ciência que estuda a linguagem, em particular a língua falada e a maneira como se manifesta em determinada época. 

Afasia ; Antropologia ; Sânscrito 

v. tb. Barthes, Roland; Bloomfield, Leonard; Bopp, Franz; Chomsky, Noam; Dialeto; Diez, Friedrich Christian; Etimologia; Fala; Gramática; Hjelmslev, Louis T.; Humboldt, Wilhelm von; Jakobson, Roman; Jespersen, Otto; Linguagem; Línguas, classificação das; Michaëlis de Vasconcelos, Carolina; Morfologia lingüística; Psicolingüística; Sapir, Edward; Saussure, Ferdinand de; Semântica; Sociolingüística; Vasconcelos, José Leite de; Vocabulário; Vossler, Karl

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Literatura.

Conjunto de todas as manifestações verbais, orais ou escritas, de intenção estética

Alegoria ; Barroco ; Classicismo ; Crítica ; Dadaísmo ; Erotismo ; Estilo ; Expressionismo ; Falsificação ; Folclore ; Futurismo ; História ; Impressionismo ; Islâmica, arte ; Maneirismo ; Mito e mitologia ; Naturalismo ; Nome ; Realismo ; Renascimento ; Romantismo ; Surrealismo ; Taine, Hippolyte ; Teatro 

v. tb. Anônima, literatura; Antologia; Arcadismo; Austrália e Nova Zelândia, literatura da; Beat generation; Bestiário; Biografia; Capa e espada, literatura de; Chinesa, literatura; Conto; Crônica; Diário; Don Juan; Ensaio; Epigrama; Epistolografia; Epitáfio; Epopéia; Fábula; Fantástica, literatura; Ficção científica; Francesa, literatura; Gesta; Gongorismo; Grega, literatura; Hebraica, literatura; Hispano-americana, literatura; Horror, literatura de; Humor; Húngara, literatura; Infantil, literatura; Italiana, literatura; Japonesa, literatura; Jogral; Linguagem, figuras de; Marinetti, Filippo Tommaso; Melodrama; Memórias; Neo-realismo; Ode; Parábola; Parnasianismo; Paródia; Pastoral; Picaresco, romance; Poesia; Popular, literatura; Portuguesa, literatura; Pré-romantismo; Prêmio literário; Provençal, literatura; Quixote, Dom; Robbe-Grillet, Alain; Romance; Romanceiro; Sátira; Simbolismo; Suíça, literatura; Tradução; Trovador

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Mudez.

Condição extrema em que o indivíduo é incapaz de falar, por falta de audição ou devido a lesões comprometedoras dos órgãos da fala. 

Surdez 

v. tb. Afasia

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Semântica.

Ramo da lingüística que estuda o significado e a evolução histórica das palavras em suas relações com os objetos que designam. Criado pelo lingüista francês Michel Bréal. 

Vocabulário 

v. tb. Dicionário

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Surdez.

Perda total ou parcial da capacidade auditiva, decorrente de fatores genéticos, traumáticos ou tóxicos. 

Excepcional 

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Verbo.

Palavra variável que traduz um fato. Elemento principal da oração, apresenta grande número de formas para expressar a pessoa, o tempo, o modo e a voz do discurso. 

Advérbio ; Concordância, sintaxe de ; Latim ; Morfologia lingüística ; Português ; Regência, sintaxe de 

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Versificação.

Arte de escrever em verso, que valoriza a forma e o ritmo das palavras, para despertar emoções e reações no leitor, além do limite de sua compreensão racional e consciente. 

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Vocabulário.

Conjunto ordenado, em geral de forma alfabética, das palavras que integram uma língua. Abrange as modalidades glossário e dicionário. 

Redação 

v. tb. Dicionário

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Antologia.

Coleção de textos de diversos autores, apresentados em parte ou na íntegra, em geral para demonstração didática das características de um estilo, época ou grupo literário.

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Aprendizagem

Aprendizagem.

Termo que designa, em psicologia, o processo de modificação do comportamento em conseqüência de treinamento e experiências anteriores. 

Adolescência ; Etologia ; Frustração ; Multimídia ; Oligofrenia 

v. tb. Associação (psicologia); Audiovisual, ensino; Condicionamento; Criatividade; Didática; Dislexia; Ensino; Ensino a distância; Leitura

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Jesus

Chico Xavier

  Francisco Cândido Xavier Chico Xavier, foi um dos maiores médiuns e lideranças espíritas do Brasil. Nasceu em Pedro Leopoldo - MG no dia 2...